Por que se tornar um doador de medula
Hoje aproveitei o domingo de Páscoa e refleti sobre tudo o que essa data representa independente de crenças e de religião. Pensei na renovação de esperanças, na vida, sobre novos significados e mais um monte de pensamentos aleatórios que foram passando pela cabeça. Aproveitei a data para estar perto da família, para comemorar os três aniversários que temos essa semana e o sentimento de gratidão pela vida dos meus irmãos, dos sobrinhos, da minha filha, de toda a família e dos agregados não poderia ser maior.

E é justamente nessas horas que lembro de histórias que me tocam, lembro que tem gente no mundo que precisa da nossa ajuda. Lembro de gente que precisa de uma medula nova para sair de um tratamento complicado, onde o amor é o que sustenta e dá forças para seguir em frente. Nessa lembrança sempre me vem à cabeça a história do Pedrinho, o “muso inspirador” da nossa campanha de doação de medula. Ele é filho de uma colega artesã e há mais de 3 anos luta contra a leucemia. Acompanho o Instagram da Fá, mãe do Pê e sempre me pego admirada pela persistência, pela força e também tento me imaginar numa situação como a que ela enfrenta atualmente. Imagino que não é fácil e chego a sentir um tiquinho do que imagino que seja o que ela sente e me alegro sempre ao ver uma foto do Pedrinho sorrindo e comemorando uma melhora ou o fim de alguma etapa do tratamento <3

A Fá contou que começou a desconfiar dos sintomas que o Pedro apresentava, mas o pediatra sempre dizia que não era nada. Eram febres recorrentes e sem explicação, manchas roxas no corpo, dores nas articulações e caroços pelo corpo. Foram 4 médicos e todos diziam que “não era nada”. Só que a Fá não se conformou, procurou um médico fora da cidade e foi aí que veio o diagnóstico que ela mais temia: o câncer de medula. Depois do diagnóstico o Pedrinho iniciou pela primeira vez o tratamento o câncer entrou em remissão por um tempo, mas no ano passado o Pedrinho precisou retomar as sessões de quimioterapia e internações.

Pedrinho é uma das muitas pessoas que passa por essa situação no mundo todo. São crianças, jovens, adultos e idosos que precisam de um transplante de medula para terem a chance de se curarem do câncer. Quanto mais doares cadastrados, maior a chance de se encontrar um doador para quem precisa.
Hoje em dia há diferentes tipos transplantes e muitos casos de sucesso a serem compartilhados e é isso que mostrarei para vocês no decorrer dessa próxima semana com depoimentos e histórias de quem já doou e de quem já recebeu a doação.
O por que de se cadastrar como doador de medula é muito simples: é um gesto de amor ao próximo, é um ato que pode renovar as esperanças na vida de alguém e que também ajuda em tempos tão desconexos a reencontrar a fé na humanidade.

A doação de medula é uma decisão muito pessoal, a gente sabe disso e parte de cada um decidir se quer se tornar um doador ou não. A gente respeita quem opta por não se cadastrar como doador, mas sabemos que também há muita desinformação e medo. Estamos fazendo essa campanha esperando que ela sirva como um empurrãozinho para quem se sensibiliza com assunto procurar o Hemocentro mais próximo ou se juntar a nós no dia 02 de abril, no Rio de Janeiro.
Consulte a lista de hemocentros de todo o Brasil: bit.ly.listadehemocentros
No dia 02 de abril, sábado, vamos promover o Encontro DoAmor para que as pessoas se cadastrem como doadoras de medula <3 Que tal incluir seu nome nesse banco de dados do amor?
Vamos nos encontrar às 10h, no Hemorio – Rua Frei Caneca, 8, Centro, Rio de Janeiro. Lá seremos cadastrados como doadores e depois de feito o cadastro, seguiremos para um café especial e um bate papo aconchegante a fim de nos conhecermos melhor, trocar ideias, distribuir pequenos mimos de agradecimento e realizar um sorteio pra lá de especial.
Para melhor nos organizarmos, precisamos montar uma lista de interessados que efetivamente poderão comparecer. Após a confirmação do comparecimento, enviaremos as informações sobre o encontro :) Para isso, é só preencher o formulário abaixo:
O Hemorio também está precisando de doadores de sangue de todos os tipos! Você pode aproveitar a oportunidade e doar também! Já temos uma lista linda de pessoas que se juntarão a nós no dia 02/04 e nossa meta já foi quase atingida <3 Eba! Tem inclusive gente que já é cadastrada como doadora de medula e vai doar sangue! Vem com a gente também!



Uma coisa que percebi quando comecei a despertar para o fato de que essas pessoas em tratamento contra a leucemia PRECISAM de doadores, foi que falta MUITA informação. Muita mesmo. As pessoas inclusive desconhecem o fato de que podem voluntariamente se cadastrar como doadoras e que efetuar o cadastro não significa que você passará por uma cirurgia imediatamente.

O que é a medula: é o tecido mole dentro de seus ossos responsáveis por produzir glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.




A mais nova empreitada da Andrea Onishi e Claudia Fajkarz, criadoras do SuperZiper, é o Manual Para Uma Vida Craft, que reúne um apanhado de projetos ,dicas, ideias, listas, infográficos e ilustrações para introduzir o leitor ao universo craft. O livro ainda conta com boas pitadas de cor, imagens bem elaboradas e bom humor, como por exemplo nos “Mandamentos para uma vida mais craft”, onde são retratadas cenas comuns do cotidiano de quem transita por esse universo artesanal. “Não encarnará o doido da loja de tecidos, comprando materiais dos quais não precisa apenas por impulso consumista” é um dos clássicos exemplos que ilustram esses mandamentos.
Como eram minhas primeiras feiras em terras cariocas, optei por buscar soluções de baixo custo. Comprei tapete de grama sintética, montei minhas próprias luzinhas gambiarra para iluminar o stand e chamar a atenção, comprei expositores de metal que estavam em conta e uma mala antiga para usar como expositor dos acessórios. Isso, somado aos acessórios e balangandãs que levei daqui de casa, foi suficiente para deixar o stand com a cara da Toda Coisinha <3
2 – O primeiro tecido que a gente usa para dar o toque especial é o de algodão, na emenda das duas partes da mala (circulado em rosa). Meça o tamanho e corte o tecido com sobras de 2cm de cada lado. Você vai dobrar essas sobras para fazer a baínha passando cola no avesso das sobras e dobrando para trás, para que não fique nenhum fiapo ou recorte torto aparente. Passe a unha ou uma régua por cima para o acabamento ficar mais bem feitinho e eu garanto que é mais fácil do que parece deixar tudo retinho.



4 – Forrei a mala com a manta acrílica para que os tubos de espuma não ficassem muito baixos. Cortei os tubos (que têm uns 2 m) com tesoura mesmo, nas medidas da mala. Precisei de 2 tubos para preencher essa mala que tem 80x45cm) e não tem problema se precisar emendar um no outro, é só passar cola quente, Nesse passo, tem um segredinho, que é quando colocar os tubos na mala, passar cola quente somente na parte debaixo. não pode passar em cima! E assim fui encaixando um por um.


