Viagem

Como costurar uma capa para seu passaporte

por em Faça Você Mesmo, Viagem
Esse ano quero viajar! Retomar as viagens interrompidas do último ano, retomar meu ciclo de viagens que era tão bom. Ao que tudo indica, esse ano terei boas oportunidades, a começar pelas viagens dentro do Brasil. Já tenho duas agendadas, ambas para o mês de abril, ambas compradas em super promoções: uma para Porto Alegre e outra para Porto de Galinhas. Ainda não tinha reparado na coincidência dos “Portos”, vai que é mais um sinal! Isso porque a outra viagem que pretendo fazer é para visitar meus Porto queridos, a família da minha irmã que se mudou para o Reino Unido em outubro do ano passado, levando meus raiozinhos de sol (vulgo João e Tonton).
Apesar de ainda não saber como conseguir grana (na verdade tenho uma ideia, mas não sei se vai dar certo) para visitar meus sobrinhos e minha irmã, já fiz uma capa nova pro meu passaporte para ver se dá sorte. Vai que… né! Até rimou! E a rima foi tão forte que agora mesmo, sentada aqui escrevi um poema bobinho pra divertir esse post (tá lá no final).
Para a sua capa, você vai precisar de:

  • Retalhos de couro (ganhei de um amigo)
  • Tesoura
  • Linha e agulha (usei linha de ponto cruz e agulha idem)
  • Caneta
  • Passaporte
  • Não fotografados: renda e frufrus, cola à base de silicone, alicate
A primeira coisa a fazer é cortar o couro na medida do passaporte. O meu mediu 20cm x 14,5cm e foi feito com as pontas arredondadas.

As abas da parte de dentro foram feitas com um couro sintético. Usei duas tiras de 14,5cm x 5cm.

Como podem ver, usei alfinetes para prender e então igualei as bordas arredondadas. O alfinete até amassou porque o couro era grosso, mas com jeitinho consegui colocar.
Aí é hora de costurar e relembrar posts antigos do blog! Cliquem aqui caso queiram ver como fazer ponto caseado.
A dica para o acabamento é começar por baixo das abas, assim o nó da linha não aparece ;)
Dica esperta para não furar o dedo costurando couro: melhor que dedal, só o alicate

Costurou tudo, beleza. A capa do passaporte já deve estar quase fofinha. Eu não havia pensado nisso no primeiro momento, mas achei que faltava um toque e colei essas rendas na parte interna usando uma cola bem forte à base de silicone (é uma cola multiuso para bijuteria, couro e vários materiais). No fim das contas, fez toda diferença! 

Como um frufru não pode faltar por aqui, ainda recortei dois corações, um maior e outro menor, costurei um dentro do outro alinhavando. Bem simples mesmo.
Depois colei o coração na capa. Preferi não costurar o coração maior na capa, pois a camada de couro estava bem grossa e achei menos trabalhoso colar. Para isso usei a mesma cola que usei com a renda. Ela tem uma textura parecida com cola de sapateiro, então acho que dá para substituir. O chato é que a cola de sapateiro é amarela e pode acabar aparecendo.
E tcharaaann! Aí está meu passaporte de capa nova, com direito a poeminha todo prosa !
Sobre armários e passaportes

Nesse ano espero contar com a sorte
Para ver se ganho mais um carimbo no meu passaporte
Por vários Portos sei que passarei
Mas os Portos que quero ver 
Estão agora em terras de reis
Na verdade, terras da Rainha
Para onde desejo ir 
Assim que juntar uma graninha
Para ganhar dinheiro
quero desfazer do meu armário
Quase que por inteiro
Para isso, precisarei de uma ajuda sua
Pra colocar esse armário todo desfilando na rua
Em breve uma novidade há de chegar
Uma novidade em forma de bazar
Pronta para espalhar amor
E me levar pra tal lugar
Depois que o poema da Thamiris ganhou a promoção da Toda Coisinha fiquei inspirada, como podem ver. E aí? Será que terei sorte esse ano? Porque o dinheiro tá difícil e a saudade grande demais!

Raízes e asas

por em Dona das Coisinhas, Viagem
*Texto escrito em 23/10/2013

Hoje me senti um pouquinho mais nordestina. Não sei se já contei, mas tenho um pezinho nessa terra linda. Meu pai veio de Natal trabalhar na mina de Nova Lima e aqui conheceu uma moça linda (na verdade foram algumas) mas com uma delas se casou, teve 6 filhos e até então, 3 netos.

Desses 6 filhos, metade já bateu asas e saiu do ninho. Uns pra bem longe, outros pra perto, mas como gosto de pensar, distância é coisa relativa. Apesar de muitas vezes doer no peito.


Imagem

Hoje minha irmã mais velha se mudou para a Inglaterra com meus dois sobrinhos e foi aí que essa raiz nordestina floresceu. Enquanto os meninos, meio que sem entender tantos abraços e beijos, se despediam das tias e avós, eu preferi dar um ‘xêro’, como dizem no nordeste. Foi instintivo, mas no caminho do aeroporto pra casa lembrei o quanto minha memória olfativa é marcante. Talvez a mais marcante delas. Infelizmente essa memória olfativa, como qualquer outro tipo de memória, nem sempre me lembra só as coisas boas. Mas vamos ao que interessa.
Lembro do cheiro dos lugares que já visitei, dos metrôs em que já andei, o cheiro das feirinhas, das lojas, de hotéis, das comidas mais exóticas que já comi, da casa onde moro e também das casas que gosto mais.Todas estas lembranças me confortam e às vezes me pego desapercebida sentindo um cheiro e lembrando de alguma coisa ou lugar. 

Aquele cheiro de carinho gostoso, de abraço apertado e de bagunça no quarto da tia Zi é a mais recente e quem sabe a mais marcante lembrança que guardarei dos meus sobrinhos durante esse mais de um ano que eles devem passar longe da tia Zi (a tia preferida deles).

Quando a gente sai de casa, mesmo que seja para uma viagem mais curta, é como bater asas e sair do ninho. E para mais longe que possamos ir, carregamos a nossa essência sempre com a gente. É contraditório pensar em bater asas ao mesmo tempo em que se tem raízes (imagina o sentido figurado… muito estranho), mas quanto mais fortes são essas raízes, mais bonito é o vôo, maior a saudade de casa e também a certeza de que vai ficar tudo certo e de que há sempre um lugar para onde voltar. 

Sentir saudade sabendo que não vai voltar a ver algo ou alguém tão cedo é sinônimo de passar o tempo ansiando por sentir aquele cheirinho novamente, porque quando a gente sente é a sensação mais gostosa e confortante e a gente só quer que dure pra sempre.

Espero em breve estar na Inglaterra para dar mais um ‘xêro’, dessa vez inglês, nos meus meninos. Aproveitando, agradeço aos meus pais pelas raízes e asas que nos deram. Não importa o quão longe estamos um do outro, estamos sempre perto e é isso que vale 

Eeerrr… desculpa, 365 Little Things…

por em amor, Dona das Coisinhas, Viagem
Não é todo que passa por aqui que acompanha (ou acompanhava) o projeto 365 que comecei junto com o ano de 2013, o 365 Little Things. Já falei dele aqui no blog algumas vezes, mostrei minhas fotos preferidas e prometi algumas vezes que faria o possível para não abandoná-lo. E fiz.
Mas não é sempre que a gente tem a opção de escolher o que fazer, ou se tem, temos ao menos que usar um pingo de sensatez, mesmo naqueles momentos em que a vida pega a gente de jeito, vira prum lado, pro outro, de ponta cabeça e depois manda o recado: se vira. Pois é, aí é hora de escolher o que é prioridade e o que não é.

Últimas fotos do 365 Little Things
Os meses de março e abril tinham de tudo para serem o meses mais perfeitos do ano: férias programadas, viagem em vista, novos ares, novos planos, tempo com a família, tempo com o desconhecido, muitas fotos, dias no deserto, matar saudade da irmã mais nova e pra fechar tudo com chave de ouro, um show da minha banda preferida no qual eu iria com o nome na lista, lá em Oxford. A banda? The Kooks <3
Dia 23 de março saí de casa com meu pai feliz da vida rumo a Londres, depois de passar meses juntando meu suado dinheirinho, fui rever meu lugar preferido nesse mundo. Depois de Londres passaria mais alguns dias em Portugal com minha irmã que está morando por lá, outros dias em Marrocos com o noivinho no meio do deserto, aí voltaria para Portugal e depois para Londres com minha irmã. De lá a gente iria para Oxford, para o show do The Kooks. Era a viagem perfeita, mas não foi na hora perfeita.
Chegamos em Londres e no dia seguinte recebi a notícia de que minha filha teria que ser internada por causa de uma infecção e até então eu não sabia se era uma internação que duraria um dia ou uma semana. Fato é que no fim das contas, uma viagem que era para durar 20 dias, durou apenas 5 e quando voltei para o Brasil fui direto para o hospital e lá fiquei até a Mari receber alta. Não há coração de mãe que resista a uma situação dessas. Antes disso, ela ficou com minha mãe, a quem devo agradecer o resto da vida por todas as oportunidades de fazer coisas incríveis que tive, por todo cuidado que ela sempre teve com a Mari quando não estive por perto. O resto dos dias de férias passamos em casa, ao Deus dará, descansando o corpo e a mente. Ah! E é claro, comendo muito para recuperar o peso (a Mari, ok?).

No meio disso, haja cabeça para lembrar de fotografar, para lembrar de qualquer coisa que não fosse: “Quero que isso tudo passe logo”. E hoje já posso dizer que passou. Ufa! A Mari está ótima e recuperada, mais linda que nunca. E eu voltando às boas com o trabalho, com o blog e me acostumando com a ideia de continuar pobre sem ao menos ter completado a viagem que planejei. Pelo menos passei uns dias em Londres, revi e descobri lugares incríveis, matei a saudade da irmã e pude passar mais tempo ao lado do meu pai.

Ainda vem post sobre Londres e muitas coisinhas lindas de lá!

Apesar de ter parado com o 365 Little Things, não vou parar de fotografar, mas agora a única obrigação que quero ter enquanto fotografo é a de registrar coisas bem lindas, para usar ou não. Confesso que essa obrigação estava pesando um pouco.

Dinheiro não sobrou, mas uma coisa ficou: a certeza de que fiz o que devia ser feito e de que no fim das contas, tudo dá certo e acaba virando história pra contar.

Além disso, quando resolvi abandonar a viagem, me impus uma condição: a de correr (MAIS) atrás do que eu quero desde muito tempo. E em breve dividirei aqui com vocês meus novos projetos que aos poucos estão tomando forma.

Mais uma vez a vida mostrou que nada é em vão e que em tudo, mas tudo mesmo, sempre temos algo a aprender. E o destino (eu acredito nessas coisas) não dá ponto sem nó. Ponto.

Sorteio: Kit Boa Viagem Pri Santander Crafts

por em Promoção, Viagem
Vocês estão vendo essa belezura logo aí embaixo? Então, ela pode ser toda sua!
Explicarei como. Mas, não antes de contar um pouquinho sobre o capricho do trabalho da Pri Santander.
A Pri é uma moça muito simpática lá de Porto Alegre, que leva a vida fazendo lindezas crafts e que conheceu o blog pelas internetes da vida. Antes de ela entrar em contato, já bisbilhotava o trabalho dela através da lojinha no Tanlup. Aliás, quer lugar mais legal que o Tanlup para conhecer gente bacana que faz coisa bacana?
E como era de se esperar, depois do contato da Pri Santander, o resultado não poderia ser outro que não fosse alegria. Alegria esta que dividimos com vocês, sorteando o lindo do Kit Boa Viagem, xodozinho que ganhou meu coração e tenho certeza que ganhará o de vocês também!
O Kit Boa Viagem contém: 
- 01 necessaire
- 01 tag de mala
- 01 máscara de dormir
- 01 capa para passaporte
Para participar do sorteio é só seguir o passo a passo abaixo:
Passo 1: Curtir a página da Pri Santander no Facebook
Passo 2: Preencher o formulário abaixo apenas 1 vez! (quem preencher mais de uma será desclassificado)
É opcional, mas ficaremos muito felizes se você fizer:
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*O sorteio acontece no dia 23/11 e o ganhador será comunicado via e-mail e mensagem no Facebook. Aguardaremos resposta por 03 dias e em caso de o ganhador não se manifestar, realizaremos um novo sorteio.

1,2,3… valendo!!!