Lust

por em Inspira Ação, inspiração
Tem coisas que despertam na gente um desejo de conhecer melhor nossa essência, de nos sentirmos livres e muitas vezes consigo ver esse sentimento traduzido em imagens. Ontem a noite, enquanto passeava pelo Pinterest, me deparei com a imagem de uma bicicleta do jeitinho que eu gostaria que fosse a minha. Porém, há um detalhe: eu não tenho nem nunca tive uma e também não sei andar de bicicleta.
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Ver essa bicicleta assim, toda linda, toda trabalhada no vintage, nos pompons e nas almofadas despertou em mim algo gostoso e que trouxe o nome desse post. Um desejo forte de aprender e colocar em prática coisas que prometo para mim mesma há muito tempo. A tradução ao pé da letra do título desse post, seria luxúria.  Mas a palavra lust, em inglês, tem um significado mais profundo e ligado às paixões do indivíduo e não somente ligado aos prazeres sensuais e eróticos, como é na língua portuguesa.
E por isso hoje resolvi compartilhar aqui algumas coisas que me inspiram e de certa forma, me fazem encher o coração de vontade de viver cada vez mais as coisas que amo.
“Por quê ela fazia coisas? Bem, ela gostava disso, é claro, mas de alguma forma, isso a ajudava a lembrar quem ela era e de onde ela veio.” – Imagem
Lojinha + viagem + liberdade. Um combo de vonatdes. /  Imagem
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Pôr do sol colorido e luzes
Noite no deserto
A Noite Estrelada – Van Gogh
San Francisco <3
E é claro que eu já não consigo mais imaginar nada disso longe da minha pequena família, a Mari e o Tiago. 
E você? O que faz despertar suas paixões e os melhores sentimentos que existem em você?

Conhecendo Pernambuco e Alagoas

por em Viagem
Depois do ano turbulento que foi 2013, com direito a viagens interrompidas e tudo mais, o que desejei para 2014 foi que esse fosse um ano com sossego pro coração, muito trabalho e viagens. E assim vem sendo, ainda bem! Tenho me esforçado para cumprir minhas metas e objetivos e tudo tem conspirado a favor, inclusive das viagens em família.

Nadando com os peixinhos em Maragogi-AL

A última delas foi para Pernambuco, onde passamos o feriado da Semana Santa, eu, a Mari e o Tiago. A viagem foi planejada desde o começo do ano, quando achamos passagens baratas em um feirão da Gol e aí escolhemos Recife como destino. A ideia foi ir para Recife, de lá alugar um carro e descer para Porto de Galinhas. E de Porto de Galinhas, conhecer um pouco mais das praias próximas e até do Alagoas. O estado ainda é de encantamento com tanto mar, com tanta praia maravilhosa. Nessas viagens dá pra entender perfeitamente porque gringo vem aqui e fica doido com as praias.

Praia de Carneiros
Porto de Galinhas

Foram 5 dias aproveitando o que esses lugares têm de melhor. Chegamos em Recife na sexta a noite, alugamos o carro e em menos de 1 hora estávamos em Porto de Galinhas. No sábado passamos o dia em Porto de Galinhas, na parte menos cheia da praia e no fim da tarde fomos para Muro Alto, uma praia tranquila, com uma piscina natural de água quentinha e transparente. Chegando em Muro Alto, percebi que havia perdido meu telefone na praia de Porto de Galinhas. Bateu aquele desespero, mas consegui ficar tranquila, liguei para o número e uma pessoa atendeu. O cara que achou meu telefone ficou me esperando em Porto de Galinhas e lá fomos nós! Encontramos o bom moço e ele me devolveu o telefone. Uma maravilha encontrar gente assim, porque o desfecho dessa história poderia ter sido bem diferente e depois de gastar toda a grana que tinha com viagens, não poderia comprar outro telefone tão cedo! Ainda voltamos para Muro Alto e curtimos o fim de tarde por lá, depois voltamos para o hotel, tomamos banho e fomos caminhando pela praia até o centrinho de Porto de Galinhas, que estava muito cheio nos dias de feriado.

Muro Alto
Por do sol na estrada de volta pra Porto de Galinhas

Já no domingo, pegamos um tour que achamos com preço bom para passar o dia na Praia de Carneiros. Olha, essa foi a maior furada da viagem. O tour da Preta Turismo atrasou, fiquei sem paciência e isso avacalhou o passeio. Eu estava ansiosa por fazer logo o passeio de barco e a demora acabou me desanimando. Apesar desse contratempo, a praia é maravilhosa, cheia de natureza exuberante com rio, mangue, mar, corais e bancos de areia. E ainda tem uma igrejinha linda, muitos coqueiros e aquela água azulzinha! Vale muito a pena ir lá pra passar o dia, mas acho que é mais interessante ir de carro e de repente chegar lá e pegar o passeio de barco.

A igrejinha em Carneiros 
Um pedacinho da praia com árvore no mar e pedras cheias de corais e ouriços ali atrás

No terceiro dia foi a vez do Alagoas. De carro fomos para Maragogi, que fica a duas horas de Porto de Galinhas. Na estrada tem algumas cidadezinhas que me fizeram ter vontade de parar e ficar mais um tempinho. Adoro cidade com jeitinho de interior e na beira da praia então… São José da Coroa Grande me conquistou com a simplicidade e deu muita vontade de ficar mais uns dias.

Como não amar essa cor?

Maragogi em si não tem muita coisa, a praia não é das melhores nem tem muita infraestrutura para turismo como em Porto de Galinhas, mas o passeio de barco para mergulhar na área dos corais é maravilhoso. O azul esverdeado do mar é minha cor preferida e nadar de snorkel e máscara nos corais é incrível, a área é enorme e dá para ver muitos pexinhos diferentes e lindos. A gente pagou um passeio de barco que custou R$65 por pessoa e essa é a única forma de chegar até as piscinas naturais de Maragogi, pois é bem afastado da praia. No barco eles oferecem fotos embaixo da água por R$60, a gente comprou porque a Mari queria muito fazer essas fotos, mas ô, arrependimento! Não eram fotos profissionais (apesar da boa vontade do menino que tirou) e a maioria ficou ruim.

As piscinas naturais de Maragogi. As manchas marrons são os corais.

O último dia de praia passamos em Porto de Galinhas, em meio a uma ida desastrada ao posto de saúde, passeio de jangada e a ida às piscinas naturais de lá. Aproveitamos que o feriado já havia acabado e a cidade estava mais vazia, então foi tudo mais tranquilo. Nas piscinas de Porto de Galinhas finalmente conseguimos a foto que a Mari tanto queria! Sabe como é coração mole de mãe, né? Mesmo sem poder pagar, ainda paguei mais R$50 reais pra ela fazer a foto perfeita com os peixinhos e postar no Instagram. O cara que faz essas fotos se chama Thiago e fica lá nas piscinas com a câmera dele, dá para reconhecer pois é uma câmera profissional, com equipamento tipo olho de peixe.

As piscinas naturais de Porto de Galinhas são bem diferentes de Maragogi. Acho que são mais exploradas e por isso, não têm tanta diversidade de corais e peixes, o que é uma pena, pois dá pra ver claramente que é por causa do turismo descontrolado.

Objetivo de viagem da filha cumprido, partimos no dia seguinte para Recife/Olinda. Me encantei pelo centro histórico de Olinda, que me pareceu uma Minas Gerais mais colorida, mais quente (muito mais quente) e de frente pro mar. Fotografei tudo o que vi pela frente e no fim do passeio almoçamos em um bistrô (Maison do Bonfim) com decoração linda, comida gostosa e preço razoável.

Vista do alto da Sé, em Olinda
Pedacinhos de Olinda

Ainda passamos de carro pelo Recife antigo, pegamos um trânsito básico na cidade e voltamos para o hotel onde passamos a noite. Fomos embora no outro dia bem cedinho, o Tiago pro Rio e eu e a Mari pra BH.

E não, essa não é uma viagem barata, ainda mais que o local é super turístico e segundo o próprio pessoal que mora em Porto de Galinhas, o prato mais abundante por lá é o ‘robalo’. Sim, nós vamos ‘robá-lo’. Optamos pelos hotéis mais em conta (a pousada em Porto de Galinhas era bem receptiva, limpinha e básica), mas o hotel em Recife foi uma tristeza (não vou nem colocar o link aqui). Alimentação, dependendo dos seus hábitos pode até sair em conta (tapiocas a R$7 – a Tapioca da Praia em Porto de Galinhas é uma delícia, prato de massa por R$15), mas se sentou na beira da praia, pode preparar que vai doer no bolso (porções de carne de sol e peixe por R$35 a R$50, almoço para 2 por R$100) e por aí vai. Então o que eu fiz foi economizar para a viagem e depois nas compras de artesanatos e presentinhos, porque sempre exagero. Acho que a nossa grana foi bem aplicada em passeios, aluguel de carro e comidas gostosas.

Para a viagem, levei só roupas leves, que serviram perfeitamente. Em momento algum usei sapato fechado, aliás, só usei um chinelo a viagem toda hahaha Sapato só no aeropoerto.

E quem tiver a oportunidade de fazer esses passeios, mais que recomendo! São locais ótimos para ir com a família e relaxar :)

Das formas mais legais de se presentear alguém

por em amor, Dona das Coisinhas
Olha, se você não gosta de ser presenteado, acho que você deve estar dodói da cabeça. Ganhar presente é aquele tipo de coisa que não tem como não gostar, porque alegra o dia, a vida, a alma, dá ânimo e traz a sensação de ser querido. O presente do qual falo aqui não necessariamente é algo material. Sabe aquelas pessoas que parecem tanto um presente da vida e que só faltam vir embrulhadas e com laço de fita? Tem presente melhor que esse?
Nascer em uma família legal é um presente, encontrar grandes companheiros pelo caminho, daqueles que transbordam junto com a gente é um dos melhores presentes que a vida pode nos dar. Ter leitores amigos tão queridos é um presente mais que especial. E quando digo leitores amigos é porque apesar de todos os números, ainda consigo reconhecer a maioria das pessoas que por aqui passam e deixam seus comentários sem nem precisar ver o nome de quem escreve ;) Uma relação gostosa, que eu quero manter.
Outro dia mostrei no Instagram e na página do blog no Facebook a primeira cartinha que chegou na minha Caixa Postal. Era uma cartinha anônima, mas cheia de amor, literalmente.
Fiquei encucada, pois não havia remetente e a única coisa que pude saber sobre aquela carta é que ela vinha de Brasília, diretamente das mãos de uma pessoa carinhosa e especial. Conheço algumas pessoas em Brasília e fiquei pensando em quem poderia ter enviado coisinha tão cheia de graça pelos Correios. Até que uma semana depois, veio o clique! Eu descobri quem era pela forma como a pessoa escreveu meu nome e não é todo mundo que me chama de ‘Zih’, com ‘h’ no final. Em Brasília, só tem uma pessoa que me chama assim. Relevem, eu sou bem devagar às vezes.
Quando falo que família também é presente, lembro logo da infância feliz, correndo pelo quintal fazendo guerrinha de terra e mamona, manchando as roupas com nódoa de bananeira, fazendo biscoitinhos para vender e sempre passeando nos fins de semana acompanhando o Tio Pitú (vulgo tio Luiz). 
Esse tio é um artista de mão cheia e uma pessoa que sempre foi muito importante pra mim. Cuidava dos sobrinhos quando eles estavam doentes, tentava ensinar a desenhar (não deu muito certo comigo, mas ok) e aprontava com a gente. Há um tempinho atrás recebi um email dele, parece que ele finalmente resolveu adentrar no mundo digital e resolveu me mandar um presentinho. Me senti muito chique com um brasão com meu nome e ainda feito com tanto carinho <3
Ainda falando das pessoas que a vida faz a gente esbarrar nelas e a distância não é obstáculo, não podia deixar de mostrar o desenho mais amoroso e cogumeloso do mundo. Presente da minha querida Jhê que me retratou no meu mundo cheio de cogumelos <3
Mushroom fields forever
Coisa mais linda e carinhosa e quem não fica feliz em estar perto de gente assim?
Já da minha parte, como gosto de ganhar, também gosto muito de estar presente na vida das pessoas que gosto e admiro. Às vezes não sei se estou mais pra mala ou pra presente, mas gosto sempre de fazer uma gracinha para agradar e demonstrar o quanto os outros são importantes para mim. E aí a gente lembra daquela história de que presentear com algo feito a mão ou feito por nós mesmo, é sempre muito especial e mais pessoal, não é?
Ah! E vocês querem saber que mandou a cartinha, né? Foi a fofa da Bianca, do Two Bee. Num é a toa que sempre falo dela por aqui!

Samambaia maluca

Ultimamente esse blog anda cheio de coisinhas e mais coisinhas do que nunca, perceberam? Coisas simples, pequenas e quase nada de posts mirabolantes, mas sempre posts cheios de carinho e amor. Essa é a proposta do blog, mas também gosto de mostrar transformações maiores ou passo a passos mais elaborados, só que ultimamente a falta de espaço tomou conta de todo espaço e não tem dado para fazer muita coisa. Assim, me vejo obrigada a transformar o que já existe à minha volta e quer coisa mais desafiadora que isso?
Daí eu pego um vaso de samambaia e passo um paninho para tirar a poeira
A casa está em obras (lembram da história que contei quando falei sobre o banheirinho dos fundos?), finalmente arrumamos pedreiros bacanas e que não abandonaram tudo. No quarto, que também serve como home office e é dividido com a filha adolescente, já não cabe mais um alfinete (no quarto também está todo o estoque da Toda Coisinha, imaginem que maravilha! Mas juro que tenho sido uma pessoa organizada!) e a expectativa da mudança já toma conta e impede qualquer vontade de transformar as coisas de uma forma mais brusca. Sabe, até que vontade de mexer na decoração não falta, mas os esforços estão concentrados em outro lugar.
Aí coloca uma boquinha aqui…
Recorta uns olhinhos ali… 
E assim, no meio da expectativa de um monte de mudanças, o olhar atento de quem quer sempre se mexer de alguma forma nunca para. E são nos pequenos detalhes que encontro uma fuga da mesmice e que vai de encontro direto à prática de dar um toque especial nas coisinhas e muitas vezes, encher a casa de bom humor. E aí, qualquer pequena mudança vira pretexto para falar da vida, pensar no por que de muitas coisas e é claro, fazer post pro blog mesmo quando não precisa nem de passo a passo. 
E tá pronta a samambaia maluca! Mas pera aí…
Mudar, mesmo que seja pouco, é muito bom. E tenho certeza de que tudo o que mudo, mesmo que seja um pequeno detalhe num vaso, é buscando um objetivo que eu sei que vou alcançar (no caso, ter uma casa coma minha cara). Enquanto não dá para mudar tudo de uma vez, a gente pelo menos começa e começar é o passo mais importante que se pode dar.

Mudar traz sempre coisa boa, então uma carinha mais animada cai bem.

Isso tudo foi para mostrar a samambaia maluca. O vasinho estava lá, parado e com aquele cabelo enorme, que me lembrou uma nega maluca. Mas ela não tinha rosto, então logo tratei de providenciar o Contact para ajudar a dar vida à mocinha. Depois do Contact que fizeram os olhos e boca, ainda veio o enfeite de flor de feltro pra ficar bem charmosa.

A minha samabaia tem flor  <3

E viva as mudanças! As pequenas e as grandes também!

Samambaia na janelinha <3