Londres

Um “Oi!” da Inglaterra!

por em Viagem
Semana passada começaram as tão sonhadas férias :) E elas vieram com gostinho de surpresa e saudade “matada”.  Hoje escrevo direto de Southampton, na Inglaterra, para onde minha irmã mais velha se mudou há 08 meses atrás com meus dois sobrinhos. A saudade deles era tão grande que logo na primeira oportunidade não pensamos duas vezes e marcamos as férias. Tudo sem avisar a minha irmã que viríamos pra cá (o marido dela sabia, afinal não ia rolar chegar tão do nada, né?)
A turma toda em Brighton

Para isso planejei as férias da lojinha e disse para minha irmã que viajaria para San Francisco. Ela acreditou e foram dois meses tendo que segurar a língua pra não contar sobre a chegada surpresa antes da hora. Não foi fácil e quanto mais perto da data da viagem, mais a saudade apertava.

Eu e a Mari fomos primeiro e depois o Tiago chegou :)

No dia 16 de junho (coincidentemente 8 anos depois da minha primeira viagem para a Inglaterra e também a primeira viagem internacional), depois de quase 30 horas de viagem, eu e a Mari chegamos a Southampton e aí foi só alegria, beijo e abraço. Passamos a semana aqui vivendo a rotina da Bebel com os meninos, acordando cedo, ajudando com as coisas da casa, fazendo comprinhas, conhecendo um pouco da cidade e brincando muito <3

Passeios, comprinhas e presentes (minha irmã me deu uma xícara linda da Cath Kidston)
Com o sobrinho mais novo no dia do jogo do Brasil
O “lovely” quintal da minha irmã (adoro a forma como os ingleses falam lovely)

Na quinta feira (20) o Tiago chegou e aí a farra ficou completa! No sábado pegamos um trem e passamos o dia em Brighton, no domingo fomos a Winchester, que fica a 15 minutos de Southampton e foi a primeira capital da Inglaterra.

Na praia em Brighton 

Brighton é uma cidade do litoral que é pura vibração. Nos fins de semana as ruas viram uma festa, cheias de restaurantes e cafés charmosos, barraquinhas, músicos, dançarinos, lojas das mais lindas e muitas bandeirinhas. Tudo isso fica bem pertinho da estação de trem, descendo a primeira rua à esquerda você começa a encontrar brechós, barraquinhas e restaurantes com as mesas na calçada e no meio das ruas que ficam fechadas nos fins de semana.

Brighton Pier

A praia de Brighton também é linda, com água gelada, pedras redondinhas no lugar da areia e um Pier que na verdade é um parque de diversões. Dá para se apaixonar pelo lugar fácil, fácil e a vontade que fica é de passar mais uns dias ou de montar uma barraquinha na feirinha de rua. Prometo um post com mais fotos de Brighton (tirei muitas!), pois acho que é merecido.

Um café fofo que vendia macarons deliciosos

Domingo foi dia de pegar mais um trem e ir passear em Winchester. Aliás, trem aqui é o que há. Apesar de ter vivido minha vida inteira falando em trem, poucas foram as vezes que realmente andei num (coisa de mineiro). O Centro Histórico de Winchester é relativamente pequeno e o que mais encanta são as construções antigas e os gramados verdinhos dos jardins. Por lá vimos também a famosa Távola do Rei Arthur, dizem que é a original, mas ouvi dizer que existem Távolas do Rei Arthur em várias cidades da Inglaterra. Passar o dia por lá é super agradável e tranquilo.

A surpresa das férias está rendendo e ainda passearemos muito por aqui. E claro que não poderia deixar de ir a Londres rever um dos meus lugares preferidos no mundo. Nossa última semana de férias será por lá e eu estou muito feliz e animada em poder estar em um lugar que amo, com as pessoas que mais amo nesse mundo.

P.s.: Não vou sumir outra vez, assim espero. Vocês podem acompanhar as fotos e os achados da viagem no Instagram e no Facebook ;)

Um sonho de lojinha

por em Coisinhas DeCoração, decoração
Desde que comecei a empreitada de ter minha loja virtual quis colocar nesse espaço todas as minhas paixões, as coisas mais lindas e fofas que eu encontrasse em qualquer lugar e também as coisas mais encantadoras que eu pudesse criar.
Acessórios exclusivos e personalizados
Desde novembro do ano passado minha rotina mudou, minha vida a cada dia se aproxima mais do que desejo há tempos e ao mesmo tempo em que tudo se encaminha e acontece, sinto que cada passo gera uma mudança interna e toda hora é hora de reajustar a rota e buscar novas soluções. É um processo que se auto-alimenta, aquela história de que quanto mais a gente faz, mais coisa tem pra fazer. Ou de que quanto mais usamos a criatividade, mais temos criatividade para usar. É cansativo muitas vezes devo confessar, mas é sempre recompensador, seja pelo reconhecimento ou pelo auto conhecimento que essa jornada oferece.
Quando resolvi que não ficaria mais sentada esperando a hora certa de fazer as coisas foi exatamente quando tudo começou a mudar. E não, não é coincidência. É fato que me convence cada dia mais que a hora certa para começar é sempre agora, mesmo que nada aconteça como num passe de mágica (e não acontece mesmo não, tem muito trabalho por trás de tudo), começar já é meio caminho andado.
Esse começo de história todo é pra contar que a loja tá cheia  de coisinhas tão carinhosas e especiais que não pude deixar de vir aqui mostrar. Sabem as fairy lights? Então, tem um monte lá. E elas têm um significado especial, viu? Vejam as fotos a seguir e lá vem mais história.
No ano passado quando estive em Londres (a história dessa viagem muito importante na minha vida vocês podem ler aqui), vi essa barraquinha da última foto em um mercadinho e me encantei. Sabe aqueles encontros fulminantes que você não tira da cabeça? Foi assim. E realizei que meu sonho não era muito complexo, talvez mais simples do que eu imaginava apesar de não ser fácil trilhar o próprio caminho. Não quero riqueza, quero o suficiente para viver bem, fazer as coisas que quero fazer e ainda poder sempre doar um pouco do meu tempo a quem precisa. Quero simplicidade e beleza, inspiração, trabalho, arte, mão na massa com amor e é claro, luz no meu caminho. 

 

Pode parecer bobeira se realizar com o que para alguns parece tão pouco, né? Mas essas luzinhas fazem parte dos meus planos desde o princípio e ter a lojinha toda linda, recheada de colorido, alegria e luz é uma felicidade só. É mais um pedaço do caminho andado e muito ainda está por vir. Desejo que quem levar essas luzinhas para casa, leve junto um pedacinho dessa história recheada de afeto, porque tudo na minha vida é assim e não vejo outro jeito possível de ser <3

Eeerrr… desculpa, 365 Little Things…

por em amor, Dona das Coisinhas, Viagem
Não é todo que passa por aqui que acompanha (ou acompanhava) o projeto 365 que comecei junto com o ano de 2013, o 365 Little Things. Já falei dele aqui no blog algumas vezes, mostrei minhas fotos preferidas e prometi algumas vezes que faria o possível para não abandoná-lo. E fiz.
Mas não é sempre que a gente tem a opção de escolher o que fazer, ou se tem, temos ao menos que usar um pingo de sensatez, mesmo naqueles momentos em que a vida pega a gente de jeito, vira prum lado, pro outro, de ponta cabeça e depois manda o recado: se vira. Pois é, aí é hora de escolher o que é prioridade e o que não é.

Últimas fotos do 365 Little Things
Os meses de março e abril tinham de tudo para serem o meses mais perfeitos do ano: férias programadas, viagem em vista, novos ares, novos planos, tempo com a família, tempo com o desconhecido, muitas fotos, dias no deserto, matar saudade da irmã mais nova e pra fechar tudo com chave de ouro, um show da minha banda preferida no qual eu iria com o nome na lista, lá em Oxford. A banda? The Kooks <3
Dia 23 de março saí de casa com meu pai feliz da vida rumo a Londres, depois de passar meses juntando meu suado dinheirinho, fui rever meu lugar preferido nesse mundo. Depois de Londres passaria mais alguns dias em Portugal com minha irmã que está morando por lá, outros dias em Marrocos com o noivinho no meio do deserto, aí voltaria para Portugal e depois para Londres com minha irmã. De lá a gente iria para Oxford, para o show do The Kooks. Era a viagem perfeita, mas não foi na hora perfeita.
Chegamos em Londres e no dia seguinte recebi a notícia de que minha filha teria que ser internada por causa de uma infecção e até então eu não sabia se era uma internação que duraria um dia ou uma semana. Fato é que no fim das contas, uma viagem que era para durar 20 dias, durou apenas 5 e quando voltei para o Brasil fui direto para o hospital e lá fiquei até a Mari receber alta. Não há coração de mãe que resista a uma situação dessas. Antes disso, ela ficou com minha mãe, a quem devo agradecer o resto da vida por todas as oportunidades de fazer coisas incríveis que tive, por todo cuidado que ela sempre teve com a Mari quando não estive por perto. O resto dos dias de férias passamos em casa, ao Deus dará, descansando o corpo e a mente. Ah! E é claro, comendo muito para recuperar o peso (a Mari, ok?).

No meio disso, haja cabeça para lembrar de fotografar, para lembrar de qualquer coisa que não fosse: “Quero que isso tudo passe logo”. E hoje já posso dizer que passou. Ufa! A Mari está ótima e recuperada, mais linda que nunca. E eu voltando às boas com o trabalho, com o blog e me acostumando com a ideia de continuar pobre sem ao menos ter completado a viagem que planejei. Pelo menos passei uns dias em Londres, revi e descobri lugares incríveis, matei a saudade da irmã e pude passar mais tempo ao lado do meu pai.

Ainda vem post sobre Londres e muitas coisinhas lindas de lá!

Apesar de ter parado com o 365 Little Things, não vou parar de fotografar, mas agora a única obrigação que quero ter enquanto fotografo é a de registrar coisas bem lindas, para usar ou não. Confesso que essa obrigação estava pesando um pouco.

Dinheiro não sobrou, mas uma coisa ficou: a certeza de que fiz o que devia ser feito e de que no fim das contas, tudo dá certo e acaba virando história pra contar.

Além disso, quando resolvi abandonar a viagem, me impus uma condição: a de correr (MAIS) atrás do que eu quero desde muito tempo. E em breve dividirei aqui com vocês meus novos projetos que aos poucos estão tomando forma.

Mais uma vez a vida mostrou que nada é em vão e que em tudo, mas tudo mesmo, sempre temos algo a aprender. E o destino (eu acredito nessas coisas) não dá ponto sem nó. Ponto.