
Escolhas profissionais: como anda a vida de publicitária
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Imagem daqui |
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Stand na feira Nacional de Artesanato em 2009, as caixinhas e os móbiles de tsuru <3 Tudo da Tsuru Coisa e tal |
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Imagem daqui |
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Stand na feira Nacional de Artesanato em 2009, as caixinhas e os móbiles de tsuru <3 Tudo da Tsuru Coisa e tal |
Uma hora você está lá dando graças que aprendeu a lidar com certas coisas, comportamentos e tudo mais e outra hora, outra fase completamente diferente já começa. Falo isso com meus 12 anos de experiência como mãe da Mari, a coisinha mais linda que a vida me deu logo cedo, aos 15 anos.
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E a cara de criança? |
Não sou a única e tampouco a primeira mulher nesse mundo a passar pela situação de se tornar mãe de uma adolescente antes de completar 30 anos. 30 anos é aquela idade em que hoje em dia vejo as pessoas tomando a decisões como casar, ter a casa própria, viajar o mundo, tomar juízo, ter filhos (!) e tudo mais. Hoje, com quase 28 anos, essa é a idade na qual também estou tentando fazer algumas dessas coisas, porém com uma filha de 12 anos para cuidar. E eu, ingênua que só, achava que filho pequeno era que dava mais trabalho…
Isso tem me exigido responsabilidade, paciência, disciplina, paciência, persistência, paciência, sabedoria e paciência! Como disse, ser mãe é um aprendizado e um desafio constante, não acho que seja mais fácil ou mais difícil por causa da idade. Problemas, desafios, todo mundo tem, certo? Conciliar nossos sonhos com nossas responsabilidades faz parte da vida de todo mundo.
O amor está incluso neste pacote como pré-requisito. Afinal, ser uma mãe jovem (como dizia uma coleguinha da Mari se referindo a mim) exige tanto quanto ser uma mãe adulta.
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palhaças. sem o que fazer na hora do almoço. |
Quando olho pra trás e vejo como foi minha vida nesses últimos 12 anos, tenho a consciência de que as coisas correram de uma forma até tranquila e como sempre, só tenho a agradecer pela família maravilhosa (e meio bagunçada) que tenho. A maternidade aos 15 anos é algo que a gente não aconselha pra ninguém, mas sabe que pode ser algo transformador na vida de quem tem o apoio, o que foi o meu caso. Eu era muito ‘vida loka’ e de certa forma, tomei jeito com isso hahaha desculpa, mãe. Mas acho que era assim que as coisas tinham que ser.
Hoje e em muitos momentos, ter uma criança em casa foi o que nos deu alegria e manteve a família unida. Passamos por fases difíceis, como quando meu irmão mais novo faleceu, mas ter a Mari ali todos os dias, cada dia mais linda e sapeca, enchia a casa alegria e a gente de força pra seguir em frente.
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Nós. Maio de 2012 |
Com todos os desafios que essa idade da Mari traz, sempre achei ela uma menina muito madura. Não é porque é minha filha, mas tem horas que ela mesmo me pega de surpresa com as respostas, as atitudes e as opiniões que a gente espera de uma criança de 12 anos. E não acho que isso seja mérito meu, essas são daquelas coisas que já nascem com a gente, sabe?
E mesmo que muitas vezes a gente acabe batendo de frente, depois da trombada vem sempre um abraço, uma conversa e uma brincadeira (como não poderia deixar de ser). Conselhos, tanto de um lado quanto de outro, afinal a gente se escuta. Ou pelo menos tenta.
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Nós. Dia desses. |
Não tenho do que reclamar, essa vida sempre foi boa demais comigo e me deu tudo que eu queria mesmo sem eu saber o que exatamente era. Sou grata demais pela filha que tenho, pela família, pelo amor da minha vida e por todas as oportunidades que tive e continuo a ter.
Life is good!
P.s.: Se você leu até aqui, parabéns e obrigada :P
1. Cobre leito da Urban Outfitters (há quase um ano na minha wishlist)
2. Uma sala de jantar decente (todo mundo merece)
3. Diana Baby (figuinha pra ganhar no concurso do Tanlup)
4. Maquiagens da quem disse, berenice? (Apaixonada desde a primeira vista)
5. Corujinha da La Vanille (O lenço já comprei, agora falta o cofrinho)
6. Cogumelo mamãe e filhinha (como não amar?)
7. Tecidos, muitos tecidos coloridos
Quero tudo. Mas não é só de desejos materiais que é feita essa minha wishlist. Também quero muito amor, carinho, sabedoria, serenidade, abraços e beijinhos, viu?
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Últimas fotos do 365 Little Things |
No meio disso, haja cabeça para lembrar de fotografar, para lembrar de qualquer coisa que não fosse: “Quero que isso tudo passe logo”. E hoje já posso dizer que passou. Ufa! A Mari está ótima e recuperada, mais linda que nunca. E eu voltando às boas com o trabalho, com o blog e me acostumando com a ideia de continuar pobre sem ao menos ter completado a viagem que planejei. Pelo menos passei uns dias em Londres, revi e descobri lugares incríveis, matei a saudade da irmã e pude passar mais tempo ao lado do meu pai.
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Ainda vem post sobre Londres e muitas coisinhas lindas de lá! |
Apesar de ter parado com o 365 Little Things, não vou parar de fotografar, mas agora a única obrigação que quero ter enquanto fotografo é a de registrar coisas bem lindas, para usar ou não. Confesso que essa obrigação estava pesando um pouco.
Dinheiro não sobrou, mas uma coisa ficou: a certeza de que fiz o que devia ser feito e de que no fim das contas, tudo dá certo e acaba virando história pra contar.
Além disso, quando resolvi abandonar a viagem, me impus uma condição: a de correr (MAIS) atrás do que eu quero desde muito tempo. E em breve dividirei aqui com vocês meus novos projetos que aos poucos estão tomando forma.
Mais uma vez a vida mostrou que nada é em vão e que em tudo, mas tudo mesmo, sempre temos algo a aprender. E o destino (eu acredito nessas coisas) não dá ponto sem nó. Ponto.