Desde que cortei o cabelo e venho postando fotos minhas por aqui e por outras bandas, recebo muitas perguntas sobre qual é o corte e quais produtos uso para cuidar do cabelo e modelar. Antes de revelar meus “segredos”, contarei uma breve história capilar da minha vida.

Não sei descrever como era ou como sempre foi minha relação com meu cabelo, mas sempre gostei muito dele apesar de não ter cuidado direito. Não tenho uma palavra pra isso, mas tenho história pra contar. Sempre tive MUITO cabelo, mas não tão volumoso e usava sempre cortes curtos, não penteava muito (nunca gostei de pentear os cabelos) e ele se ajeitava. O meu cabelo é naturalmente castanho, ondulado e eu sempre achei que essas ondas não eram bem definidas, mas nunca desgostei delas, nem nunca tingi.

Aos 16 anos, quando deixei o cabelo crescer pela primeira vez na vida, comecei a me importar mais com a aparência dele e a primeira coisa que fiz foi eliminar as ondas. Na época usava só secador e depois rodava uma lindeza de touca que me deixava parecendo o Seu Boneco. Aos 18 veio o advento da chapinha e lá fui eu torrar a cabeleira, que a essa época, já passava da cintura.

O cabelo começou a ficar ressecado com a chapinha e caiu muito! Então tentei dar um tempo, mas foi aí que descobri a progressiva, que me acompanharia por uns bons anos, dos 20 até os 25 (quando fiz a última). Durante o tempo que usei progressiva foi ótimo em questão de praticidade. Usei muita franjinha, cabelo até a cintura e aproveitei. Mas esse cabelão escorrido acabou me cansando ao mesmo tempo em que eu pensava que os processos químicos aos quais me submetia não eram nada saudáveis. Já fiz progressiva com formol, sem formol, de chocolate, marroquina, enfim, cansei. E tudo o que eu queria era voltar a ter um cabelo natural e aprender a cuidar dele de uma forma que ficasse bonito. 

Até deixar o cabelo livre de qualquer química, foram quase 2 anos. Mesmo assim não havia conseguido me livrar do hábito de deixá-lo liso e acabei usando bastante o secador e um pouco de chapinha até pouco tempo atrás. Acho que isso aconteceu porque até então eu não havia encontrado a solução chamada “um corte bem feito”, pois nesse meio tempo tentei usar cremes, modeladores, leave-ins e fui a diferentes cabelereiros sem sucesso.

Há uns três meses atrás, cansada do cabelo sem forma e sem corte definido, pedi à minha mãe que passasse a tesoura nele, sem dó. Minha mãe sempre cortou nosso cabelo enquanto éramos crianças e algumas vezes aparou as pontas e a franja do meu cabelo depois que eu já era crescida. Ela também corta o próprio cabelo e depois que eu vi o cabelo das minhas irmãs cortado por ela, não tive dúvidas de que era um corte dela que eu precisava.

Nunca me senti tão bem com um corte de cabelo e com o cabelo mais natural. Ainda uso secador na franja e um pouco no comprimento do cabelo, mas quando ele já está quase seco e só para modelar. Meu cabelo fica ótimo quando lavo de noite, seco, prendo um coque alto e frouxo e vou dormir, no dia seguinte ele fica do jeito que gosto. No Reveillon rolou até cachinho :) Tento hidratar sempre que posso, não penteio todos os dias, só antes de lavar mesmo e uso um produto para deixar as ondinhas mais volumosas e charmosas.

O primeiro, o Ego Boost, é um condicionador leave-in, mas ele é ótimo também para modelar do jeito que gosto. Ou seja, hidrata e modela. Uso bem pouquinho, espalho na palma da mão e pelo cabelo, amassando sempre.

Com o Small Talk, a mesma coisa. Mas uso menos, pois acho que ele deixa o cabelo meio áspero.

Quem quiser cortar o cabelo com ela, ela se dispôs até a atender em casa, mas difícil é encontrar horário na agenda de uma pós doutoranda. E no meio dos elogios ao corte de cabelo, ainda descobrimos uma tradição de família. 

Fotos mais recentes e eu tentando ser ‘fofa’, espontânea e descabelada hahaha

Relembrando alguns casos entre primos, conheci a história da Tia Any, que é toda prendada e cortava o cabelo de desconhecidos dentro de casa e anda oferecia bolo e cafezinho. Meu tio, o marido da Tia Any, não gostava nada da história e sempre que aparecia um desconhecido, ele queria botar pra correr, mas ela ainda inventava que conhecia a pessoa  não sei de onde, ia lá e cortava o cabelo de graça.

Cabelo escorrido nunca mais e corte agora, só feito em casa!

Na semana passada, uma das pacatas manhãs no escritório da ONG onde trabalho foi transformada em um mar de lágrimas. No mesmo momento, todo mundo parou o que estava fazendo para saber o que acontecia na minha mesa, no meio das lágrimas e sorrisos que saltavam do meu rosto e expressões como: “ahhh, que lindo!”, “Olha esse detalhe!”, “Nossa, ela trabalha muito bem!”.

Quem não gosta de ganhar presente? Eu adoro e muitas vezes me emociono, sou dessas manteigas derretidas assumidas e choro sempre que algo me toca. Ainda mais quando é algo vem cheio de carinho e talento.

No último mês, tive o prazer de começar um trabalho lindo em parceria com a Amanda Mol, que através do AM Estúdio Criativo, tem mimado os olhos de quem curte a Toda Coisinha (a lojinha mais fofa e para quem ama o que faz) no Facebook. Essa parceria é algo que tem me trazido uma alegria enorme, pois considero a Amanda uma pessoa com um talento fora do comum. Ela é capaz de passar para o papel aquilo que imagina, sente e pensa com uma habilidade que pra mim chega a ser sobrenatural. Tudo o que vem dela transmite calma, leveza, sinceridade e o fato de ter gente assim apoiando meu trabalho e dando forças para ir em frente, me traz um sentimento de empatia muito bom :) Já falei sobre o trabalho da Amanda aqui, lembram?

Essa semana ganhei da Amanda algo que sempre desejei: uma ilustração personalizada. A felicidade foi tanta que veio em forma de combo, com um retrato ilustrado meu e da Mari, minha filha linda e querida.

Zizi e Mari <3

Antes de receber esse presentão da Amanda, duas pessoas já haviam me desenhado de formas diferentes e com enorme carinho: a Jhê, uma  amiga querida e a Mari, nos trabalhinhos de escola onde junto de um dos seus desenhos, declarou: “Minha mãe é linda, inteligente e fashion”. Esse ‘fashion’, vindo de uma menina de 05 anos de idade, rendeu assunto por alguns meses dentro da escola, onde a “mamãe fashion” da Mariana passou a ser conhecida. 

As ilustrações da Amanda são carregadas desse sentimento de quem desenha desde criança e veio aprimorando o traço com paixão ao longo dos anos.

E o melhor de tudo é que a Amanda faz ilustrações personalizadas sob encomenda, de acordo com o gosto de cada um (vide os cogumelos). Se você gostou, ainda dá tempo de encomendar para o Natal e encantar que você ama. Ou então dar aquela choradinha pedindo presente exclusivo hehe Como não poderia deixar de ser, é um presente encantador, daqueles que emocionam e deixam a felicidade estampada no rosto e na casa!

Quem não adoraria ganhar uma dessas, hein?

Na loja da Amanda é possível conferir os modelos e os preços das ilustrações de acordo com a quantidade de pessoas retratadas.

Com essa coisa toda de internet, constantemente têm pipocado datas que antes a gente nem sabia que existia: Dia da Batata Frita, Dia do Unicórnio, Dia do Cogumelo (será que existe? se não existir, vou criar), tem dia pra tudo. Uma dessas datas que só tomei conhecimento há pouco é o Dia do Irmão, que foi ontem. Foi a coisa mais fofa ver tantas fotos de irmãos se amando no Instagram e no Facebook, porque a gente bem sabe que irmão que é irmão briga pra caramba, mas quando é preciso também se ama muito e nunca deixa ninguém na mão.

Se estou falando isso, saibam que é por experiência própria, já que sou a número 3 de uma família de 6 filhos! Isso mesmo. E mesmo com toda confusão que a gente arruma e sempre arrumou, são meus irmão os melhores amigos que tenho, aqueles que estão SEMPRE do meu lado nas horas felizes e também nas mais difíceis. Eu sinto muito por quem não tem irmãos, porque ter irmãos (mesmo que emprestados) é a melhor coisa dessa vida.

Atenção galera de Bacabau – MA

E pensando nisso, quero ajudar uma pessoa querida a encontrar um irmão que ela não conhece, apenas sabe da existência dele. Conheci a Shantal há pouco tempo, através da minha irmã mais nova, mas sabe aquelas pessoas com as quais a simpatia é imediata? Então…

Hoje de manhã ela me chamou pra conversar e pediu para que eu a ajudasse a encontrar esse irmão e como eu sou manteiga derretida para essas coisas, não tem como dizer não. Já que gente do Brasil inteiro acessa o blog, quem sabe não tem alguém de Bacabau – Maranhão, ou que conheça alguém por lá e esteja disposto a ajudar?

Até logo!