Casei e voltei!
Ingênua que só, eu achava que faltando menos de um mês para o casamento, conseguiria manter o ritmo aqui no blog e ir compartilhando aos pouquinhos as coisas que ia fazendo. Ingenuidade pura. Porque foi só pensar nisso e o mundo pareceu que ia desabar de tantos afazeres e detalhes para resolver. A gente passa meses e meses com certa tranquilidade planejando uma festa de casamento, mas é só quando falta menos de um mês que as coisas realmente acontecem. Foi isso que senti e foi sensação que me confirmaram todos os casados com quem conversei. E foi aí que chegou a hora em que todos aqueles planos anotados no caderninho (sim, eu tinha um caderninho de planos do casamento) PRECISAVAM tomar forma urgente e a hora era aquela.
Já contei para vocês que não fui uma noiva tão mão na massa quanto gostaria, mas isso foi por um ótimo motivo: para manter a minha sanidade mental e consequentemente, a do marido. E o que eu não tive de tão mão na massa, meus amigos tiveram. Quanto amor foi poder ver a Bel (minha irmã mais velha) fazendo todos os doces da festa e no dia celebrando a nossa união; a Ana (minha irmã mais nova) toda desajeitada como madrinha de primeira viagem – agora que já passou a bagunça posso achar lindo; a mulherada na cozinha se desesperando para enrolar os quase 300 brownies das lembrancinhas; o Edu se desdobrando para atender minhas exigências e pirações em forma de luminária para enfeitar a mesa de doces; a Amoreca fazendo a plaquinha mais linda do mundo; a Annita enfeitando tudo com sua delicadeza e flores de papel mais maravilhosas que já vi; a Emília e o caderninho de assinatura com papel pirlimpimpim; o Sabiá, meu motorista de última hora mas que não poderia ser melhor arranjado; o Bibi me presenteando com as luzes gambiarra e os sousplats de última hora e por aí foi! Sem contar aquelas mãos amigas que estão sempre a postos para ajudar com o que der vier, como a da mãe e a da Tia Guta. Sem elas nos bastidores, nada teria dado tão certo.
Não teve chá de panela, despedida ou chá de lingerie porque eu quis assim. Aliás, até houve uma tentativa estabanada de chá de lingerie, só que a distância atrapalhou e a falta de tempo também. Mas logo que cheguei de lua de mel encontrei uma uma caixa recheada de maravilhosidades da Evidenza, enviada pelos amigos donos da fábrica. Então ficou mais que certo de era assim que tinha que ser e tirou aquela magoazinha boba que havia ficado, uma besteira diante de tudo isso que tô contando.
Foi uma festa pequena, para 150 convidados, mas com doses de carinho bem grandes em cada detalhe. O nosso objetivo era que além de presenciarem e comemorarem com a gente um momento tão especial, nossa família e nossos amigos se divertissem (e de que quebra dessem vexame – essa foi uma de nossas exigências), assim como os noivos.
E eu nessa história? Fiquei feliz. Feliz é a palavra certa e não precisa de mais nada além disso. Pode parecer simples para definir algo grande em termos de sentimento, mas pra mim é nessa simplicidade que mora a graça e a leveza das coisas. Tenho a certeza de estar vivendo uma das fases mais cheias de felicidade da minha vida e o dia 20 de junho foi o ápice disso.
Cada detalhe fez a diferença, cada palavra de carinho, cada abraço, cada gesto foi importante e continuará sendo para o resto de nossas vidas. Não temos como agradecer às pessoas e ao universo da maneira que julgamos que eles mereçam, mas que fique registrada hoje e sempre a nossa gratidão.
P.s.: não vejo a hora de ter em mãos as fotos oficias para mostrar mais por aqui <3