cogumelo

Desafio de Blogueiras #3 – Decoração de Natal baratinha

por em Coisinhas DeCoração, decoração
Chegou a vez de mais um Desafio de Blogueiras! Iupiii! Do #1, participei com esse projetinho aqui porém, não tive tempo de me inscrever para o #2. E como o desafio #3 tinha como tema decoração de Natal, dei meu jeito e me virei para participar. Porque, né… 

As coisas andam uma loucura por aqui! Aquela correria típica de fim de ano, MUITO trabalho, filha de recuperação no colégio (o que tem me deixado doidaaaa!) e eu no meio disso tudo querendo manter o blog atualizado e fazer um Natal fofinho e feliz… aiai… Dou graças que comecei a planejar tudo no meio de novembro, se não, tudo teria ido por água abaixo!

E como aqui nunca sobra mês no fim do dinheiro e economia tem sido palavra de ordem, a decoração de Natal desse ano teve que ser baratinha, querendo ou não. Muitas coisas (árvore, enfeites e piscas) são dos anos anteriores mas, também teve muita novidade feita a mão. E foi exatamente o feito a mão que fez toda diferença na hora da economia e do “tchan” a mais. Sem contar que isso enche a casa toda de toques delicados de carinho.
Para começar, o quarto/home office/canto de costura/canto de estudo e tudo mais ficou assim:
Essas luzes cerejinhas foram das poucas coisas que comprei. Elas são a coisa mais fofa do mundo, piscam de várias formas (mas prefiro deixá-las sem piscar) e custaram R$14,90, no Centro de BH. As luzes foram colocadas na parte inferior dos armários da bancada (dei umas 3 voltas no cordão do pisca e colei com durex mesmo) e dela foi feita uma guirlanda, cheia de cogumelinhos costurados por essas bandas de cá com retalhos de tecido.
Os Elfofos, vi no Pinterest e fiz os meus com feltros que já tinha por aqui, porém com a diferença das orelhinhas. Como tiveram coragem de fazer elfos sem orelhas?
A árvore da lousa de trás da porta também foi mega inspirada nessa aqui. Depois tive umas ideias de árvores mais originais só que a preguiça de desmanchar tudo e fazer outra vez predominou. Reparem que tem até truffula tree no desenho <3
A porta não fecha direito, então foi um paninho para amenizar a situação. Quem nunca?
Outro cantinho do quarto que também ganhou um arzinho de Natal e dessa vez de casa de praia (eu achei), foi a cômoda da Mari que fica embaixo da janela. Nela coloquei o pinheirinho que a Mari ganhou e que enfeitamos com tags de biscuit e outras coisinhas de feltro. Ali também ficou a Gaiola de Vagalumes que fiz depois que vi no Casa de Colorir. A gaiola deu sopa aqui em casa, fui lá e taquei tinta em spray nela.
A árvore da Mari é toda trabalhada no fanatismo pelo The Maine hahaha
Para completar, ainda tiveram as capas de almofada natalinas que também foram feitas com tecidos que já tinha em casa, com exceção do listradinho que custou R$12,90 o metro com 2 larguras. Tenho mania de comprar pano, ir guardando e depois ficar com dó de usar. Daí fiz as almofadas vermelhas mais natalinas e outras duas mais neutras, com carimbos feitos na borracha e aplicados no algodão cru.

Depois que vi essa almofada de arvorezinha preta no Bleubird quis demais. Tanto quis que fiz uma pra mim.
E assim ficou o Natal do quarto/home office/canto da costura e de um pedacinho da sala. 

Pedacinhos do Natal

por em decoração
Aqui em casa sempre gostamos muito do Natal. As lembranças que guardo dessa época do ano são das melhores da minha vida e não tem pessoa que se destaque mais nelas do que a minha mãe, que sempre foi muito empolgada com os todo tipo de preparativo para festas de fim de ano. Eu, por predestinação, sempre a acompanhei para cima e para baixo nas aventuras natalinas, fosse nas tardes de compras sufocantes no Centro de Belo Horizonte ou mesmo nas calmas manhãs de bordado no sofá lá de casa. Quando o Natal se aproximava, começava a produção de toalhinhas, quadros, guirlandas e até cartões de Natal bordados em ponto cruz. Essa coisa de DIY que hoje em dia é moda, já estava presente na minha vida desde muito cedo mas, com um nome diferente: naquela época, isso se chamava carinho :)
Enfeites do Natal desse ano, cada um com uma história diferente
Quando falei em predestinação logo ali em cima, me referi ao fato de que lá em casa a responsabilidade pelos preparativos de Natal parece passar de geração para geração e de uns 11 anos para cá (coincidentemente, a mesma época em que me tornei mãe) essas responsabilidades têm sido minhas. Então, todo ano era aquela coisa de correr com os preparativos, coisas de última hora e uma certa loucura. Era filha pequena, estudos, gandaias e minha desorganização, que preenchiam minha vida até quase que meados de dezembro.
Filha ajudante até na hora da foto com a guirlanda de arvorezinhas feita a mão (inspirada nessa aqui)
Mas… nos últimos (acho que posso dizer três) anos essas coisas têm sido bem diferentes. Acho que me tornei uma pessoa mais  tranquila, com mais ideias pipocantes na cabeça, mais organização e tenho uma filha que inclusive me ajuda (quem sabe ela não é a próxima predestinada?). Além disso tudo, a disposição para ficar em casa gastando horas e horas em trabalhos manuais é algo que predomina.
Esse ano, a empolgação de arrumar o cantinho foi a primeira coisa que me motivou a começar os preparativos em meados de novembro. Como já planejava há um tempinho, queria um Natal cheio de cogumelos, cerejinhas e elfos, na verdade, Elfofos.
Me apaixonei pelos Elfofos depois que vi no Pinterest e tive que fazer os meus
Além de achar que um Natal feito a mão é muito mais legal, acredito que os enfeites antigos e trazidos de lugares especiais também fazem toda diferença. Nossa árvore está repleta de lembranças especiais, inclusive da época de perambulação com a minha mãe no Centro de BH. Os enfeites já duram mais de 15 anos, o que não é normal com os enfeites que compramos hoje em dia.
Enfim, espero que vendo essas fofuras feitas com muito amor e empolgação, você também se anime com a proposta de um Natal feito a mão 

A nova “Dona da Cozinha” e uma receita de Cogumelos Recheados

por em Dona da Cozinha
A partir de hoje dividirei um espaço que gosto muito nesse blog com uma pessoa que sempre dividiu muita coisa comigo. Essa pessoa é a minha irmã mais velha, a Maria Isabel, mas podem chamá-la de Bebel. Digamos que ela dividirá comigo a “cozinha do blog”, um lugar para o qual eu sempre levei muito carinho e boa vontade.
Durante nossa infância e adolescência nós já dividimos (e dividimos até hoje) muitos momentos importantes de nossas vidas, fossem eles nas brincadeiras, nas brigas entre irmãos, na cozinha ou no nosso quarto, o qual dividimos até mesmo depois que a Mariana (minha filha) nasceu. Hoje, mais do que nunca, podemos dizer que dividimos uma relação de companheirismo, apoio e união, na vida e agora, no Dona das Coisinhas.
Conheçam um pouquinho da Bebel:

A Bebel, desde pequena mostrando seus dotes
“Sou a irmã mais velha da Dona das Coisinhas e quando ela nasceu, eu tinha apenas 3 anos e já passava horas na cozinha de casa bisbilhotando a D. Conceição preparar coisas deliciosas. A D. Conceição era uma cozinheira de mão cheia que nos brindava diariamente com seu carinho nas preparações culinárias da casa da Vó Zenaide.Dia de festa em casa, a gente levantava às 6 da manhã para preparar os doces e depois que a Dona Conceição terminava de arrumar a cozinha do almoço era hora de modelar centenas e centenas de docinhos. Nesta brincadeira, a cozinha sempre fez parte da minha vida. 

Mesmo na adolescência, quando eu não cozinhava nada,  gostava muito de comer. O tempo passou…No início da minha juventude redescobri o prazer de cozinhar e aos pouquinhos (bem aos pouquinhos mesmo) estou desenvolvendo e aprimorando esta paixão. Não sei se é por causa das minhas memórias de infância, mas acredito que cozinhar é um gesto de carinho, uma doação de amor em forma de alimento, um afago na  alma. Cozinhar não pode ser para estressar. Cozinhar é paciência, dedicação, amor e recentemente, encontrei na cozinha a tranquilidade que a vida de jornalista vinha me tirando. 


Quando a Zilah criou a tag Dona da Cozinha aqui no blog, a ideia dela era compartilhar receitas fáceis e saborosas, que confortem os olhos, o paladar e alma. Sou leitora assídua do Dona das Coisinhas e fã incondicional da Zizi, pela forma como ela lida com a vida, sempre com criatividade e  bom humor. Estou muito orgulhosa e feliz em compartilhar com ela e com vocês este espaço daqui para frente. Espero que gostem.”

A receita:


Como muitos de vocês já devem saber, a pessoa que criou este blog sofre de paixão aguda por cogumelos e que tal começar com uma receitinha prática e fácil de… Cogumelos Recheados? A Bebel também adora cogumelos, mas prefere os comestíveis. 

Esta receita vai bem como aperitivo, como entrada ou como acompanhamento para uma refeição.


Cogumelos Recheados

Ingredientes:

200 g de cogumelos Porto Bello ou Champignon
1/2 cebola roxa picadinha
1/2 xíc. (chá) de vinho branco seco
1/2 xíc. (chá) de farinha de rosca
70 g de parmesão ralado
1 punhado de salsinha picada
Sal e Pimenta do reino a gosto

Preparo:

Limpe os cogumelos passando-os rapidamente na água e secando-os em seguida. Com uma faca, faça um círculo ao redor da haste, na parte de baixo do parte de baixo do cogumelo. O “chapéu” do cogumelo deve ficar oco para receber o recheio feito com as hastes. Em uma frigideira com fio de azeite, refogue a cebola e as hastes picadas. Acrescente o vinho branco e deixe cozinhar por cerca de 3 minutos. Retire do fogo e misture a farinha de rosca, metade do parmesão ralado e a salsinha.  Acerte o sal. Com uma colher de sobremesa, recheie os cogumelos com este refogado. Coloque os cogumelos recheados em um refratário, regue com um fio de azeite e salpique o restante do parmesão por cima. Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por cerca de 30 minutos.

E então? O que acharam?

Deixem seus comentários para a Bebel :) Com certeza ela voltará com muitas outras delícias práticas e rápidas pra gente!

A maleta cogumelo

por em Coisinhas DeCoração, Faça Você Mesmo
Era uma vez um ficheiro velho, cor de burro fugido, que estava abandoando no meio da bagunça da reforma. De tão velho, dentro do ficheiro só havia teias de aranhas e alguns pedaços papéis velhos, além de um pouco de ferrugem.
Com certeza, algum dia nessa vida ela já havia sido muito útil mas, não era o caso quando o socorri. Quando vi essa maleta jogada no meio das tralhas, passei quase um mês namorando antes de perguntar para a minha mãe se poderia ficar com ela. Quase sempre que namoro as coisas antigas da minha mãe, a resposta é negativa quando pergunto se posso ficar com alguma delas.
Isso porque não me contento em apenas ficar com a coisa. Quero mexer, quero pintar, quero encher de frufrus… e minha mãe ainda está um pouco resistente (ou sem confiança) comigo. Poxa, mãe! Ainda não dei provas suficientes que nem sempre faço cagadas? hahaha
Olha só esse ficheiro, que estava velhinho e sem graça, como ficou fofo!

A ansiedade para pintar logo o ficheiro foi tanta que nem fotografei o antes. Na verdade, quando dei a primeira mão de tinta eu ainda não tinha o blog, então não pensava em fotografar tudo que fazia ou que via pela frente :P
Dei uma lixada nas ferrugens (usando uma lixa fina), passei uma mão de tinta em spray e deixei assim por um bom tempo. Mas aí começou a arranhar, então tive a ideia de passar mais tinta e fazer essas bolinhas, para ficar que nem um cogumelo. Para quem não sabe, sou louca por cogumelos.
Então, lá se foi a segunda mão de tinta. Depois cortei bolinhas no contact branco e daí foi só distribuir diretinho até chegar no resultado final!

Não tem segredo! Hoje ele fica embaixo da minha bancada e nele guardo alguns materiais de fazer “coisinhas”.

Hoje a organização da bancada está um pouco diferente mas, vem post fresquinho por aí mostrando as mais recentes peripécias hihihi

Beijos e boa semana, pessoal!