Dona das Coisinhas

Resoluções de Ano Novo | #2: Estabelecer e otimizar o tempo livre

Uma das maiores dificuldades que encontrei desde que comecei a trabalhar por conta própria foi conseguir tirar férias que não fossem pequenos recessos, na grande maioria das vezes emendadas com feriados. Isso de forma alguma é uma reclamação, pois sempre aproveito esses espaços de tempo para conhecer novos lugares ou mesmo para colocar minhas séries favoritas em dias, encontrar os amigos e curtir uma preguicinha em família. Se tem coisa com a qual tenho me disciplinado nesses últimos tempos é de determinar horários de trabalho e horários de lazer. Fins de semana para mim são sagrados e eu gostaria muito de conseguir criar esse hábito também para as férias de descanso e lazer, equilibrando bem as duas coisas e também para as horas vagas durante a semana.

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Muita mão na massa (na lixa, na tinta) desde então

Em janeiro compartilhei por aqui minha primeira resolução de ano novo, que era organizar meu espaço de trabalho. Pois bem! Isso está acontecendo e o processo está rolando a todo vapor. Compartilhar os planos aqui no blog foi ótimo, me deu um gás a mais e logo, logo teremos post sobre o tão sonhado ateliêzinho. Mas no meio disso teve uma pausa para uma férias de 20 dias não estava nos meus planos por agora. Foi praticamente uma férias forçada, mas que eu curti muito. O marido já estava com as férias marcadas e não sabíamos o que fazer, falávamos em viagem para a Bahia mas não resolvíamos nada e eu mantinha a esperança de poder ficar em casa trabalhando. Resolvemos no dia 20 de janeiro pegar o carro e partir rumo à Bahia. Assim mesmo, sem muito planejamento, só reservando os primeiros hotéis e ao longo do caminho decidindo os próximos destinos.

Quem empreende sabe bem que para pagar as contas no fim do mês a gente precisa ralar muito e o mês todo, ainda mais quando se tem uma filha adolescente cursando o Ensino Médio e você é responsável por todas as despesas. Essa é a nossa realidade, que tem sido um pouco dura às vezes e mesmo com todo apoio e ajuda do meu marido, as consequências da minha filha ter um pai ausente e que ela sabe que existe são complicadas, doem e se manifestam de muitas formas diferentes.

Desde que me mudei para o Rio tenho compartilhado alguns detalhes da vida aqui e da rotina. Já falei sobre a alimentação (o que inclui mias um monte de coisas) e vez ou outra falo do tempo livre. Pois bem, no ano passado, apesar de ter feito mudanças radicais na alimentação, não cozinhei tanto quanto gostaria. E cozinha para mim é essencial: é uma forma de cuidar da casa, do corpo e da alma. De encher o prato de carinho e de cuidado diário. Esse ano quero organizar melhor as refeições, o que será bastante exigido já que prepararei marmitas para minha adolescente que terá aulas em período integral alguns dias da semana. Vejo isso como uma forma de planejar melhor esse tempo que gosto tanto de usar na cozinha.

Além disso, quero continuar mantendo a rotina com o horário de trabalho, de quase nunca extrapolar o horário de 8h da noite. Assim sempre temos tempo para uma janta gostosa, para assistir uma série ou um filme em família. Já considero um grande avanço o fato de conseguir aproveitar bem os fins de semana e feriados sem trabalhar e isso também quero manter, mas ainda dou aquela bisbilhotadinha básica nos emails e sempre acabo conferindo as redes sociais. Quem nunca?

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Minha bancada de ourivesaria no meio da arrumação

Outra hora que manterei com afinco é ter um dia da semana dedicado a novos aprendizados, que aqui é sempre a quarta feira. Desde o ano passado tenho feito um curso de ourivesaria e quero ainda acrescentar uma programação especial para as manhãs de quarta. Normalmente é o dia em que respondo mensagens pessoais, leio os sites que gosto e fuxico o Pinterest à vontade.

As novidades da rotina ficarão por conta de mais atividades acompanhada da filhota, sinto que nossa relação tem precisado disso e vamos melhorar esse ano e para sempre. Vai ter lazer, mas vai ter também cobrança e disciplina. Ela também está aprendendo a andar de bicicleta, pois assim como eu, não sabia e em breve planejaremos nossas voltinhas na praia no fim de tarde sempre a pé ou de bike.

Lendo o post parece que eu quase não trabalho rsrs porém trabalho e muito! Se tem uma palavra para descrever isso, essa palavra é: PRIORIDADES. A gente trabalha para viver e não o contrário, quero fazer disso uma verdade muito verdadeira e cheia de amor. Segundas e terça feiras são sempre dias bem intensos, já na quarta rola aquele alívio e quinta e sexta são dias de produzir, de criar conteúdo e novas ideias. Mas isso já pode ser assunto para um outro post, não é?

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Olha só como está ficando <3 Em breve mostro tudinho!

Se você tiver dicas e sugestões, estou super aberta a ouvir e conversar a respeito :)

Resoluções de ano novo | #1: Organizar o espaço de trabalho

Nunca fui dessas pessoas de fazer resoluções de ano novo e anotar no papel, mas dessa vez senti a vontade e a necessidade de escrever isso, já que tenho vivido uma fase muito apegada ao papel (como contei aqui). Logo nos primeiros dias de 2017 criei uma listinha com 10 resoluções que pretendo ir compartilhando com você ao longo dos primeiros meses do ano.

Na verdade, a primeira resolução que fiz é ter menos coisas. Comprar menos, acumular menos e doar o que não uso. Mas ela faz parte do processo de organização do espaço de trabalho, visto que a maior parte dos espaços que tenho ocupados na casa estão abarrotados de material para fazer coisinhas e alguns deles não uso há anos! Então logo procurei ONG’s e projetos sociais no meu bairro que aceitam e precisam desse tipo de doação, pois são materiais novinhos, de qualidade e que tenho certeza que vão ajudar muitas pessoas a descobrir um novo mundo através de coisinhas feitas com a mão e com o coração. O trabalho manual fez isso por mim e acredito muito que pode fazer isso pelos outros.

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Em julho já tinha meio caminho andado, mas um monte de coisas foram acontecendo e o projeto foi sendo deixado de lado

Nesse processo, a primeira resolução que tenho realmente colocado em prática (algumas já venho praticando há um tempo, mas pretendo melhorar) é a de organizar meu espaço de trabalho. Desde que me mudei para o Rio, há 2 anos, venho procrastinando essa tarefa. Primeiro porque o quartinho que havia reservado para isso estava com o piso todo estourado. Até conseguirmos trocar em abril do ano passado e foi um custo (literalmente rs). Depois disso arrumei mil desculpas para não colocar a mão na massa e no mês de julho minha irmã mais nova foi morar nesse mesmo quartinho por uns meses. E assim fui mantendo o Home Office/Ateliê improvisado no meio da nossa sala.

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Inspirações de cores e coisinahs <3 Todas estão nesse link aqui

Querendo ou não, a longo prazo ter o espaço de trabalho sem um local limitado se tornou insustentável. Mesmo que eu quisesse relaxar, o trabalho estava ali me chamando o tempo todo, no meio da sala. Quando a mesa ficava desorganizada, era como se na casa inteira e na minha vida também estivesse tudo fora do lugar. Pode parecer exagero, mas essa ligação com a organização é algo que tenho adquirido ao longo dos anos pois me faz bem ter tudo em seu devido lugar. Lógico que tem horas que é impossível manter tudo nos trinques, mas eu tento ao máximo.

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Com inspirações assim o processo fica ainda mais gostoso – Imagens aqui

Ao longo dos meses fui comprando cada móvel, cada coisinha à medida do que era possível e no fim do ano passado, sentindo toda aquela energia de renovação que eu muitas vezes me recusei a acreditar no potencial, decidi que era hora de colocar a mão na massa de vez. Comprei as tintas, comecei a raspar a porta que estava com a pintura bem judiada e agora anda falta terminar a porta, pintar e adaptar minha cômoda de fazer jóias e ajeitar um arquivo antigo que comprei para guardar os materiais de fazer colares <3

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Estou postando as etapas no processo no Instagram :)

Como disse no começo do post, essa é uma resolução que faz parte de pelo menos mais três coisas que quero muito melhorar no decorrer desse e para a vida inteira. Com isso espero também ter mais disciplina com o trabalho, otimizar o nosso espaço de relaxamento e convivência na casa e trabalhar com afinco nas coleções que pretendo lançar esse ano. Aliás, esse próprio post é parte das resoluções <3

E por aí? Quais são as principais resoluções e o que você tem feito?

Dicas para organizar as ideias no papel

No sábado passado tive a alegria de ver meu trabalhado criativo na Toda Coisinha ser compartilhado no perfil do Instagram Brasil. Não bastasse publicarem uma mini entrevista e mostrar um dos colares da loja, o pessoal ainda me pediu para contar um pouquinho da minha rotina criativa, de como um produto é elaborado aqui na casa ateliê, tudo isso em forma de videozinhos que foram publicados nas stories do perfil deles. Os vídeos só ficaram no ar por 24 horas, mas recebi um retorno tão bacana que resolvi falar mais um pouco sobre isso aqui.

caderninhos de organização

O pessoal adorou meus caderninhos de organizar ideias que mostrei nesse clipe. Pois é, tenho vários caderninhos de inspiração para organizar as ideias, pois assim não perco a maioria delas, guardo para usar em outros momentos ou simplesmente para me lembrar de alguns objetivos. Eles me ajudam muito no dia a dia, mantêm minha relação afetiva com papel e escrita e sem dúvidas, somam mais pontos positivos do que negativos à minha rotina (falo desses pontos negativos no final do texto).

Os meus principais caderninhos são:

1- Caderninho de desenhos de peças para a Toda Coisinha

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Nesse caderno que ganhei de presente do pessoal da Cícero Papelaria, desenho (ao menos tento) as ideias de peças para novas coleções e faço alguns estudos. Também anoto”receitas”, medidas e peças feitas sob encomenda.

Cada coleção da loja é baseada em um tema diferente, então tenho coleções principalmente de acessórios para anos já desenhadas nesse caderno. A cabeça aqui não para! Como não sou uma máquina, não consigo colocar tudo em prática, mas sempre acabo revendo as ideias e vez ou outra reaproveito alguma que já foi usada antes e acabo por descartar outras.

2 – Caderninho de desejos para a casa

Talvez esse caderninho pudesse se chamar caderninho das coisas que não fiz hahaha quando me mudei para o Rio no início do ano passado, planejei no caderninho as coisas que queria para cada cômodo da casa: móveis, projetinhos de Faça Você Mesmo, utensílios que precisava… mas as coisas caminham tão lentamente que nem sei se posso dizer que a passos de tartaruga, pois elas andam mais rápido. A vida aqui desde então tem sido cheia de surpresas e adaptações, e apesar da frustração que sinto quando olho esse caderninho, não desisto dele. Cuidar do meu cantinho do jeito que posso me faz sentir bem, mesmo que esse jeito não seja o que eu havia planejado. Mais uma prova de que planejar não faz as coisas acontecerem. É preciso ação, muita ação e às vezes a gente simplesmente não dá conta, mas também não desiste (se um dia eu desistir, me internem).

caderninhos brinde

Na ordem: Gratidão, Casa e caderninho ainda sem uso. Ganhei todos de brinde de amigos e parceiros.

3 – Caderninho da Gratidão

Um dia desses eu estava muito pra baixo. Olhava à minha volta e não conseguia ter pensamentos positivos mesmo sabendo que eu tinha MUITO ao que ser grata. Parece um egoísmo danado ter tanto e ainda sentir que precisa de mais. Eu não gosto de me sentir assim e tenho pensado que “ter” é um poço sem fundo – quanto mais temos, mais queremos. Pensado que a gente precisa “ser” mais. Ser mais grato, mais humilde, menos exigente. Isso tem me estimulado inclusive a fazer uma grande limpa na minha vida e na casa.

O caderninho da gratidão é quase sempre um alívio imediato para esses momentos bad vibes rsrs eu simplesmente peguei um caderninho em branco e comecei a listar as coisas que me deixam feliz. E fiquei feliz!

Para organizar inspirações

Ideias e inspirações estão sempre juntas, mas são coisas diferentes para mim. Uma ideia só surge quando tenho inspirações bem claras e querendo ou não, isso acaba acontecendo a todo momento. Além das coisas do meu dia a dia, como as paisagens, situações, pessoas, músicas e poesias, a internet também me inspira muito. E nela as minhas principais fontes de inspiração são o Pinterst e o Instagram.

No Pinterest crio painéis para cada tema que me inspira e desperta algo de bom e o melhor de lá é que não há limites para esses painéis. Uso também os painéis secretos para guardar referências para projetos mais pessoais e que nem sempre quero compartilhar na rede.

O Instagram é como um alimento diário para as ideias. Vez ou outra começo a seguir vários perfis que vão surgindo através de recomendações e já descobri muitos trabalhos encantadores de ilustradores, bordadeiras, lojas e fazedores de coisinhas que nem eu. Sempre busco por perfis que tenham a ver com as coisas que gosto ou gostaria de fazer e uma das horas mais gostosas do dia é sentar para tomar um cafezinho e bisbilhotar o Instagram.

Colocar em ação

Quando a ideia precisa acontecer, é hora de planejar de verdade com tempo e cronograma. Nessas horas recorro à tradicional agenda de papel (a que uso é a da La Pomme que aparece na primeira foto do post). Ainda sou muito apegada a escrever e não consigo organizar minhas tarefas em agendas virtuais, não mesmo, não tenho disciplina pra isso e quero continuar não tendo, pois a agenda de papel me traz uma sensação única, algo misturado com nostalgia e uma vontade maior de fazer o que se coloca no papel. Vou agrupando as tarefas e compromissos do dia a dia com a execução de ideias e projetos. Por exemplo: toda terça feira é dia de cuidar das encomendas e ir aos Correios, quarta feira é dia de curso e de escrever posts no blog e sexta é dia de me dedicar a projetos paralelos e pessoais. E aí vou encaixando idas ao mercado, consultas e produção junto disso.

Aproveitando, olha só que coisa maravilhosa as Agendas 2017 da Amanda Mol! <3 Estou encantada!

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Planner

Já tentei muitas vezes usar planners, sempre esses mensais de folhas soltas. Já comprei, já baixei, mas sempre acabo me perdendo e prefiro usar a agenda. Mas ultimamente tenho visto tantos planners incríveis e lindos, que estou tentada, muito tentada a usar um no próximo ano.

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Foto: Meg & Meg

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Planner da Meg & Meg

Me encantei pelos planners da Meg & Meg.

E já sou apaixonada pelos planners da La Pomme desde que foram lançados e o mais legal é que a loja oferece várias opções de personalização de estampa, nome e mais um monte de coisas. Além da Evinha ser uma querida <3

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Meu Querido Planner, da La Pomme

Usar os caderninhos, agendas e planners pode ser um método maravilhoso de organizar as ideias e se planejar, mas algumas vezes acaba sendo frustrante quando a gente não consegue tirar o tanto de ideias quanto gostaria do papel. Sabendo disso, uma coisa é certa: a melhor forma de organizar as ideias é fazê-las acontecerem!

De que vale um tanto de ideia no papel se elas não trazem retorno e satisfação, não é?

Era pra ser só um post com dicas simples, mas acabou virando uma grande reflexão pessoal. Mais uma prova de o quanto esses caderninhos realmente ajudam!

E então? Gostou do post? Deixa um comentário <3

Perfis incríveis do Instagram para apaixonados por cogumelos

por em amor, Dona das Coisinhas, Inspira Ação

Desde que o blog nasceu, a paixão por cogumelos é assunto recorrente. Não canso deles e isso já acabou se tornando parte de mim, parte de como as pessoas me enxergam e parte do meu dia a dia. Vira e mexe reviro os posts antigos e vejo como esse assunto não saiu mais da minha vida e foi evoluindo ao longo dos anos. No começo eram cogumelos fofinhos, de pano, de porcelana, de madeira, de todo tipo que até hoje estão espalhados pela casa inteira, tantos que nem sei mais a conta.

Laccaria amethysteo-occidentalis

Laccaria amethysteo-occidentalis

Com o tempo e com a experiência da Toda Coisinha, comecei a modelar pequenos cogumelos que fazem parte dos pequenos mundos que crio por lá. Disso surgiu a curiosidade de saber mais, a vontade de conhecer melhor aquilo que eu já tratava com paixão. Comecei a ler sobre o Reino Fungi – tão único e encantador, mas que não é formado só por cogumelos – em sites e blogs, passei a comprar livros e nas redes sociais descobri que não estou sozinha nessa e que existe uma comunidade enorme de pessoas que compartilham dessa admiração. No Instagram principalmente, sigo alguns perfis que me deixam sempre com os olhinhos brilhando.

Um dos meus perfis favoritos é o da @bean_mama. As fotos são incríveis, delicadas e com um olhar feminino sobre esses serezinhos que crescem nas sombras das florestas úmidas.

Olha só o que eu tô falando:

Captura de Tela 2016-10-12 às 12.02.31 Captura de Tela 2016-10-12 às 12.02.47 O perfil @nature_nrd também é lindo! Por lá encontramos musgos, cogumelos e outros pedaços de pequenos universos criados com a ajuda do Reino Fungi.

Captura de Tela 2016-10-12 às 12.14.37 Captura de Tela 2016-10-12 às 12.15.08Essas pequenas paixões reacendem minha conexão comigo mesma e no caso dos cogumelos, com a natureza. Cada dia que passa descubro novos cogumelos, novos usos para os mesmo e fica impossível não manter o encantamento.

Uma curiosidade é que os estudos do Reino Fungi sempre estiveram associados à botânica, mas pesquisas recentes mostram que não é possível definir se os integrantes desse reino são plantas ou são animais. Como disse, são únicos! E chamam minha atenção sem dó! Quanto mais tento ler e entender, mais tenho a certeza que sei pouco, muito pouco.

Olha o perfil @thefriendlyfungus <3 Mais uma vez o olhar feminino e delicado botando pra quebrar nas fotos. Anna vive na região da Bahia de São Francisco, nos EUA e por lá captura todas essas formosuras.
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O que mais me apaixona é essa “coisa” que os cogumelos têm de estarem associados a mundos mágicos. Além das estórias e contos de fadas, sem dúvidas isso deve ser parte de todo o mistério que rodeia o Reino Fungi, que nem sempre é visível aos olhos, mas que quando aparece é sempre surpreendente. Ah! Eu também adoro o sabor das espécies comestíveis!

O perfil @themagicofmushrooms também fala sobre essa magia por meio de fotos lúdicas e com um toque de mistério <3

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Ainda tem o @mushroomsociety, onde é possível explorar as fotos de caçadores de cogumelos ao redor do mundo e tem até um aplicativo para identificar espécies, porém só para espécies da América do Norte :(

Infelizmente não encontrei perfis brasileiros de exploradores de cogumelos, mas encontrei bastante produtores das espécies comestíveis. O Instituto ATA (do chef Alex Atala) junto de fundações e dos índios Yanomamis fazem um estudo super interessante sobre as espécies comestíveis brasileiras. Já existe até um livro publicado (o primeiro sobre cogumelos comestíveis do Brasil) <3

Por aqui esses fungos ainda são muito associados a alucinógenos, inclusive quase toda vez que conto a alguém da minha paixão pelos cogumelos rola aquela brincadeirinha do “você curte um chá, né!”.  Não, infelizmente não é disso que eu tô falando, mas isso está mudando.