Aqui em casa essa tendência de “direto do Natal para o ano inteiro” tem se repetido nos últimos anos, a exemplo das luzes de cerejinhas e cogumelos que ficaram no meu quarto por um bom tempo, do galho seco pendurado no teto da sala de jantar e dos elfofos atrás da porta azul. Isso sem contar as luzes que não tirei da varanda (mas isso não precisa espalhar) e esse ano estão funcionando bonitinhas, igualzinho ao ano passado.

Desde muito tempo, desejo uma redoma, porém só achei opções que não cabiam no meu bolso e fui adiando o desejo de ter uma para colocar minhas coisinhas. Enquanto a redoma perfeita não aparecia, fui me contentando com meus terrários em potes de vidro, até que em um belo dia, passeando pelo Etsy, vi uma redoma (só a cúpula na verdade) que parecia um copo com um puxador de gaveta. Na mesma hora lembrei que tinha coisas parecidas aqui em casa e fiquei com essa redoma na cabeça, até que a Erika me convidou a participar do DIY Coletivo de Natal e não pensei duas vezes! Adoro esses movimentos entre blogueiras e participo sempre que posso (ou que alguém me lembra ou dá um toque – sou lerda).

Daí a ideia da redoma saiu da cabeça e foi parar no armário mais próximo procurando por um pires, um copo arredondado e dois puxadores de gaveta (um pequeno e um grande, ambos de metal e que foram bem baratinhos) que estavam esquecidos em uma caixinha por aí. Então foi só usar a cola epóxi para unir os cacarecos e…

Antes, limpei todas as partes que seriam coladas com um algodão com álcool.

A cola epóxi é vendida em lojas de produtos para artesanato e de material de construção, são dois tubinhos com conteúdos mal cheirosos que quando se misturam, viram uma cola super resistente e que seca rápido. Então é preciso estar com tudo em mãos e bem certinho para começar o trabalho.

Fiz a misturinha da cola e grudei os puxadores que vinham com as partes soltas (também removi deles o parafuso que vem junto). Após unir as partes dos puxadores e esperar secar, passei a cola na parte que ficou grudada no pratinho e no copo. O puxados maior virou o suporte do prato e o menos o puxador da cúpula de copo vidro.

Depois de tudo fixado, hora de esperar secar. Deixei secando de um dia para o outro, para não ter problema de soltar.

O domo tem a cúpula e o pratinho com suporte, tudo muito chique (hahaha) e feito só com coisas que catei pelos armários. Então, para mostrar como ele pode ser usado das formas mais coisinhas possíveis, decorei para o Natal e também aleatoriamente, preenchendo de fofura e até de Mestre Yoda <3

Espero que gostem :)

O fato de trabalhar em uma organização social que realiza trabalhos voltados para o meio ambiente e outros para o artesanato é algo que algumas vezes acaba contribuindo para os projetos do blog. 

Há cerca de um mês atrás, todos os funcionários participaram de uma reunião onde o objetivo era conhecer melhor os projetos da organização, sendo assim, todos realizaram atividades que não são corriqueiras no local de trabalho. Bom, eu tive sorte, pois fui escalada para ficar numa das oficinas do Espaço Conviver e fazer “arte”.

Nesse dia, a Elzinha, coordenadora do projeto, mostrou pra gente como fazer estampas usando bandejinhas reaproveitadas de isopor, dessas bandejinhas que vêm com os frios que compramos no supermercado. Quando ela apresentou a ideia já tinha ficado admirada, mas quando vi o resultado final, confesso que me surpreendi! Sem mais blablabla, vamos ao que interessa?

É tudo bem simples. Primeiro você vai lá e faz seu desenho no isopor usando o lápis, cavando o isopor e lembrando que o desenho saíra invertido na hora de estampar, então escreva e desenhe sempre espelhado!

Depois é só colocar a tinta que usará numa bandejinha, passar o rolo e depois passar no isopor, cobrindo toda área desejada. 

A primeira vez que fiz, usei um rolinho de espuma que absorveu muita tinta, causando desperdício. Mas da segunda vez, usei esse rolo de xilogravura que lembrei que tinha aqui em casa. O material é uma borracha que não absorve a tinta e pode ser comprado pelo Mercado Livre ou em lojas especializadas.

Após passar a tinta no isopor, não demore para transferir para o tecido, pois ela seca bem rápido! Se o tecido que você for usar já for uma peça pronta (ecobag, fronha de travesseiro, etc) é bom colocar um papel entre camadas de tecido para impedir que a tinta manche o outro lado.

Simplesmente amei o resultado e me surpreendi! Tanto que ainda fiz mais bandejas desenhadas e outros “paninhos” estampados :)

O que fiz com esses paninhos ainda será assunto para mais um post! Vale deixar a criatividade rolar solta e sair estampando por aí! Só uma dica: eles ficarão fofos na decoração e ainda servirão para uma colaboração supimpa!

Quem é novo por aqui talvez ainda não saiba, mas quem chegou por aqui há um tempinho com certeza deve saber: tenho um vício que não é segredo para ninguém e que atende pelo nome de cogumelo. Não, não pensem que eu tomo chá, por favor. Muita gente comete esse equívoco a julgar o fato de que além de cogumelos, adoro gnomos, fadas, florestas encantadas e pirlimpimpins. Não é alucinação, é só amor mesmo. E esse meu jeito lesado (porém serelepe) de ser sempre foi assim, desde a infância.

Além de cogumelos, também amo pompons e dia desses me peguei imaginando em quão fofo seria um pompom cogumelo. Fiquei imaginando se era possível fazer, chegando à conclusão de que era sim possível. Tudo é possível com boa vontade e curiosidade.

Sem delongas, vou mostrar logo como faz, pois esse é um daqueles posts só para matar a saudade de escrever para o blog, já que depois do lançamento da lojinha virtual as coisas ficaram ainda mais apertadas. Graças a vocês, tem sido um sucesso e me enchido de trabalho :)

Já falei sobre o Clover Pompom Maker aqui, então se não leu, corre lá para ler. Ele é milagroso quando se trata de pompons perfeitos. Usei meu fazedor de pompom, lã vermelha e branca e uma tesoura. 

Comecei envolvendo um pedaço de lã branca e depois já vim a lá vermelha por cima. Parei no meio e fiz mais um pedacinho branco e voltei envolvendo com a lã vermelha. Depois mais um pedacinho branco e lã vermelha por cima outra vez! Por cima da parte vermelha mais dois pedacinhos brancos como na terceira foto. (são três partes brancas embaixo e duas em cima, a lã branca é cortada a cada pedacinho feito, a vermelha não)

Depois é só passar para o outro lado e fazer igual. Finalizando, corte as linhas e passe o fio que prende o pompom no meio. Tcharam!

Por enquanto é só isso, mas em breve voltou com mais ideias. Aliás, esses pompons são a cara do Natal! Acabo de ver um post no blog da Rê Vitrola com uma guirlanda linda e já me empolguei com as ideias! Haja tempo! Socorro!

P.s.: Além do pompom cogumelo, também teve pompom coração involuntário que deveria ser uma flor. Vê só!

Pompom é amor! 

Até logo!

Tô tão contente com as 100.000 curtidas no Facebook que preparei dois posts para hoje! Um já foi, na parte da manhã e agora mais esse :)

Se você também é daquelas pessoas que não podem ver uma guirlanda, um penduricalho ou bandeirinha, com certeza vai adorar esse post. Afinal, as possibilidades de customização e usos são inúmeras! Dá para fazer de qualquer cor, de diferentes tamanhos (usando um mesmo molde) e decorar quartos, festas, stands, escritórios, lojas, cozinhas, salas, o que você quiser! 

Essas bandeirinhas foram confeccionadas para decorar um stand em uma feira que aconteceu em Nova Lima, no fim do mês passado. Nesse stand seriam vendidos diversos tipos de artesanato do pessoal do Espaço Conviver, um projeto muito bacana que atende portadores de sofrimento mental e seus familiares em oficinas de artesanato. Através dessas oficinas, essas pessoas passam por u processo de inclusão social produtiva e aprendem a lidar com transtornos transformando-os em arte e criatividade. O resultado final das bandeirinhas agradou tanto, mas tanto, que depois da feira até o escritório da VERDENOVO ganhou mais vida.

É bem tranquilo de fazer e nem precisa de máquina de costura. Quer ver como?

- Tecidos 100% algodão nas cores desejadas

- Tesoura ou cortador de pano (esse que parece um cortador de pizza cor de rosa)

- Régua

- Lápis

- Cola para tecido

- Viés largo (usei 3,5m para 15 bandeirinhas)

- Molde para as bandeirinhas (baixe aqui)

- Ferro de passar (não listado)

Para começar, passe o tecido para não ter problemas com o corte. Esse mini ferro é bem fraquinho, mas acabou quebrando o galho na hora. 

Use o molde para desenhar as bandeirinhas, lembrando que para fazer uma bandeirinha, você precisa de dois pedaços iguais. Para fazer uma guirlanda com 10 bandeirinhas, você precisará de 20 recortes. Depois de desenhar é só cortar, usando a tesoura o cortador apoiado na régua.

Depois de cortados os tecidos, use cola específica para tecido passando bem rente às extremidades da bandeirinha, exceto na base do triângulo. Aí é só vir com a outra meta e colar por cima. Caso o tecido seja estampado, você vai colar estampa com estampa. Veja o por que no próximo passo.

Depois que a cola secar (uns 30 minutos), você vai virar a bandeirinha do avesso para que o acabamento pareça uma costura. Empurre a ponta com um lápis e para ficar mais perfeitinho, passe com o ferro quente, marcando bem a dobrinha.

Quase pronto! É hora de pegar o viés e para marcar bem, dobre ao meio e faça um vinco usando a pressão dos dedos e da unha por todo o comprimento. Passe a cola por dentro do viés e posicione as bandeirinhas, uma a uma. Para ajudar, nesse passo você pode usar pregadores para ajudar na hora de fixar a cola e o tecido (pensei nisso agora, mas na hora não usei).

Depenendo de como você quer sua bandeirinha, quando termina a colagem, ela já está pronta. mas se desejar ela ainda mais personalizada, vale o uso do transfer. A folha de transfer pode ser encontrada em papelarias (a que usei comprei na Kalunga).

Para usar o transfer, você monta um arquivo no Photoshop ou até mesmo no Word e imprime ESPELHADO em uma impressora à jato de tinta ou em uma gráfica rápida, pois o transfer funciona como um carimbo quando aquecido. 

Após impressa sua arte, você recorta bonitinho, deixando o mínimo de bordas possível, posiciona na bandeirinha e passa com o ferro bem quente. É importante seguir as instruções do fabricante do transfer e normalmente, o papelzinho só pode ser retirado quando esfria completamente.

E o resultado final já no nosso stand:

Os pompons também foram feitos por mim e tudo acabou deixando o stand bem fofinho, né? Bem coisinha <3

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