Há um tempinho atrás mostrei no Instagram e na página do blog no Facebook um banquinho que ganhei e que veio acompanhado de uma história pra lá de fofa. A legenda e a foto eram as seguintes:
“Melhor que um banquinho cheio de potencial, é um banquinho cheio de história pra contar. Ano passado fui no aniversário de uma amiga e me apaixonei pelo banquinho da avó dela. Depois que fui embora, a avó muito bonitinha disse que ela poderia me dar o banquinho. Ele ficou guardado por um ano, até que ontem foi aniversário da amiga outra vez e lá estava o banquinho me esperando. E o mais bonitinho é que foi a avó quem guardou e pediu pra me entregar”
Logo depois de postar essa foto, nos comentários tive o primeiro contato com uma moça que já ganhou um pedacinho do meu coração: a
Ju Amora (com esse nome também, não podia esperar nada além de uma pessoa doce e cheia de amor pra compartilhar). Curiosa que sou, cliquei na foto de perfil dela e descobri que a moça é uma artista de mão cheia e que trabalha fazendo adivinha o que? Decorando banquinhos lindos <3
E é muito fácil pirar com os trabalhos da Ju! Vejam e entendam que eu tô dizendo que não é qualquer banqueta que ela faz, são simplesmente as mais lindas e que não servem só para sentar, porque dá dó. São peças chave de decoração que dão vida pra sua sala, seu quarto, sua cozinha, sua varandinha, qualquer lugar!
De primeira, me encantei pelo trabalho da Ju (já se encantou também, né?) e começamos a trocar mensagens. Ela, muito gentil e generosa, me deu várias informações que pedi (meio que na cara de pau) e eu sempre fico feliz por encontrar gente assim, do bem e desapegada, pois sempre tento agir dessa forma (e confesso que nem sempre consigo).
Lógico que a primeira coisa que passa na cabeça da gente quando conhece alguém que faz trabalhos tão lindos é poder adquirir algo. As banquetas da Ju já estavam na minha lista de desejos quando ela se ofereceu para me ajudar a reformar o banquinho de vó, que até então eu não sabia muito bem o que fazer com ele.
E lá fomos nós!
O primeiro passo foi desparafusar a banqueta e separar as partes. Com a ajuda de um martelo e uma chave de penda, descolei a camada de fórmica que revestia a parte de cima e logo depois já embrulhei e enviei pra
Ju Amora pelos Correios.
Usando dois tipos de lixa diferentes, uma mais grossa para retirar a tinta e pequenos pontos de ferrugem (100) e uma mais fina para dar acabamento lisinho (180), deixei os pés do banco livre de resíduos. Protegi os pés com fita crepe, onde eu não queria tinta. Daí foi só procurar um lugar bem arejado, forrar bem o chão com jornal e aplicar a tinta em spray. É importante seguir direitinho as instruções do fabricante e cada um segue parâmetros diferentes, então sempre leia o rótulo antes de usar. Deixei a tinta secando por um dia e depois, hora de montar. Na última foto já dá pra ver um pouquinho da maravilha desse banquinho, né?
Comprei protetores de borracha para os pés, que já estavam desgastados (custaram 2,99 numa lojinha de utilidades no Centro de BH) e arranhando o chão (o banquinho é bem antigo) e depois reuni as partes que ficaram separadas enquanto eu e Ju dávamos ainda mais detalhes especiais à história do banquinho da vovó <3
E tcharaaaannn!
Olha que amor o que a Amora fez! Uma Cogumelândia e um gnomo tricotando coisinhas de vó! Fiquei mais que encantada com o resultado e essa já é uma das peças de decoração mais amada de todos os tempos, porque não basta ser lindo, ainda tem história pra contar!
Apenas babando no meu banquinho <3